O Cavalo de Troia pode não ter sido um cavalo de madeira

(CC0/PD/ Wikimedia

“A Procissão do Cavalo de Troia em Troia”, de Giovanni Domenico Tiepolo.

Não há evidências de que o Cavalo de Troia tenha sido mesmo um cavalo de madeira. Há outras teorias que explicam a história mitológica.

Reza a mitologia grega que o Cavalo de Troia foi um grande cavalo de madeira construído pelos gregos durante a Guerra de Troia, como um estratagema decisivo para a conquista da cidade fortificada.

Tomado pelos troianos como um símbolo da sua vitória, foi carregado para dentro das muralhas, sem saberem que no seu interior estava escondido o inimigo. À noite, os guerreiros saíram do cavalo, dominaram os sentinelas e possibilitaram a entrada do exército grego, levando a cidade à ruína.

É uma história inspiradora, mas não há evidências históricas que sugiram que o Cavalo de Troia existiu ou que os eventos descritos na história realmente acontecerem. É possível que a história seja totalmente fictícia ou uma combinação de diferentes eventos históricos e lendas.

Acreditemos, por momentos, que os relatos são verídicos. Quanto à representação do cavalo, não está totalmente claro se o “Cavalo de Troia” era realmente um cavalo ou apenas um termo usado para descrever a grande estrutura de madeira que os gregos construíram para enganar os troianos.

Alguns estudiosos acreditam que o termo “cavalo” pode ter sido usado como uma metáfora ou código para os guerreiros gregos escondidos dentro da estrutura de madeira, em vez de uma descrição literal do presente oferecido pelos troianos.

De acordo com o Hurriyet Daily News, o arqueólogo naval italiano Francesco Tiboni argumentou que o Cavalo de Troia era, na realidade, um barco, mas foi repercutido ao longo da história como um cavalo graças a um problema na tradução do grego antigo.

Outra explicação popular é que o chamado Cavalo de Troia seria, na realidade, um aríete coberto de peles de cavalo.

“O cavalo de madeira é uma fábula imaginativa, talvez inspirada na forma como as antigas máquinas de cerco eram revestidas com peles de cavalo húmidas para impedir que fossem incendiadas”, disse o especialista Armand D’ Angour, citado pela Universidade de Oxford.

Daniel Costa, ZAP //

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