/

Morte de aluna agredida atribuída a uma “paragem cardíaca”

4

A estudante de 11 anos encontrada inconsciente numa escola do concelho de Sintra teve morte cerebral em consequência de uma paragem cardíaca, revelou a direção clínica dos Centros Hospitalares de Lisboa Norte.

A autópsia ao corpo da menina permitiu perceber que “sofreu uma paragem cardíaca que evoluiu para morte cerebral” e que “não havia qualquer sinal de trauma, nem foi esta a causa de morte”.

A aluna do 5º ano deu entrada na segunda-feira no Hospital Santa Maria, em Lisboa, onde se encontrava em coma na unidade de Cuidados Intensivos. A jovem acabou por morrer esta quinta-feira.

Segundo um comunicado emitido pela Direcção do estabelecimento onde a menina estudava, uma escola básica do agrupamento de escolas Miguel Torga, em Monte Abraão, citado pelo Expresso, a aluna morreu “na sequência de um acontecimento repentino ocorrido na escola, durante o primeiro intervalo da tarde de segunda-feira”.

O diretor do agrupamento terá relatado ao Ministério da Educação que a aluna esteve envolvida num “arrufo”, tendo garantido no entanto que o episódio não justificaria em nada o que viria a acontecer depois.

“A menina foi agredida por outra colega. Bateu com a cabeça num dos cacifos e perdeu os sentidos”, contou ao CM uma fonte próxima da família.

O Ministério da Educação afirma que a aluna teve assistência médica ainda na escola e foi transportada de urgência para o Hospital de Santa Maria, onde permaneceu em coma na unidade de cuidados intensivos, acabando por morrer na quinta-feira.

Segundo a direcção clínica dos Centros Hospitalares de Lisboa Norte, a aluna “foi vítima de paragem cardíaca na sua escola” e a situação “evoluiu para morte cerebral devido ao tempo prolongado de paragem cardíaca”.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, enviou “condolências à família” numa nota divulgada à imprensa, confirmando que “acompanha as diligências para apurar as causas da morte desta aluna de 11 anos“.

A família da criança e a turma onde ela estava integrada estão a ser acompanhadas pela Escola, nomeadamente pela psicóloga do agrupamento, revela ainda o ministro.

ZAP

4 Comments

  1. A verdade é que há várias versões do acontecimento e se existiu alguma briga ou se a menina devido a isso veio a bater com a cabeça ou poderia mesmo já sofrer de alguma anomalia e devido à exaltação acabar por se sentir mal o certo é que não se sabe qual das versões é verdadeira e parece que alguém está a fugir aos esclarecimentos inclusive parece que a chamada dos bombeiros foi tardia e alguém deverá prestar os devidos esclarecimentos para que não restem dúvidas até por que já começam a ser problemas a mais nas escolas e parece haver a tendência a abafá-los.

  2. Falta neste artigo a palavra-chave “Bullying”. Goza com um miúdo na Internet, é bullying. Goza com um miúdo porque é gordo, é bullying. Goza com um miúdo porque tem óculos, é bullying. Bate com a cabeça de um miúdo no cacifo até ele desmaiar, é um arrufo, e logo por azar fatal. Então e não havia auxiliares de educação por lá a vigiar? Devia ser a hora do cafezinho ou do cigarrinho, então é a selva nas escolas. Ainda por cima em Monte Abraão, onde há muitas pessoas com problemas económicos, sociais e de integração, a escola devia ser para as crianças um oásis de paz e fraternidade no deserto de violência e revolta que se vive por lá, acho que podemos fazer melhor…

    • Mentalidade do bota-abaixo. Se soubesse da falta de pessoal auxiliar existente nas escolas para tanta criança não falava assim.
      Acresce o facto que a maior parte das crianças vêm muito mal educadas de casa. Há pais que pouco se importam com os filhos e despejam-nos nas escolas para outros fazerem o que deviam ter feito em casa que é educá-los e prepará-los para a vida.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.