Esta segunda-feira, no jornal da TVI, a líder do Bloco de Esquerda disse que só não haverá nova Lei de Bases da Saúde “se o PS não quiser” e não se comprometeu com um novo acordo político.
Catarina Martins foi a convidada de Miguel Sousa Tavares, no seu habitual espaço de comentário semanas no jornal da TV, onde não se comprometeu com um novo acordo político com o PS.
“Não há renovação do que já foi feito”, começou por dizer em resposta à pergunta sobre uma eventual renegociação à esquerda. Catarina Martins terminou afirmando que “o que acontecer no futuro vai depender da relação de forças” que sair das próximas Legislativas.
Segundo o Expresso, a bloquista tocou também no nome do líder parlamentar socialista. “Carlos César quer muito uma maioria absoluta, mas as pessoas lembram-se do que isso representa. O Bloco nunca irá para o Governo porque alguém decidiu levá-lo. Irá quando tiver força para isso”, afirmou.
A líder do Bloco de Esquerda voltou também a abordar um dos temas mais quentes dos últimos tempos: a Lei de Bases da Saúde. A líder do BE frisou a importância de uma “nova Lei de Bases”, defendendo que o seu partido “aceitou negociar” com o Governo com base na proposta por ele apresentada e não com base na proposta do Bloco.
Durante a entrevista, a bloquista apontou aqueles que considera serem os pontos importantes nesta discussão: “O acesso universal à saúde, acabar com a promiscuidade entre o público e o privado e acabar com as Parcerias Público-Privadas na gestão da saúde”.
Sobre este último ponto, Catarina Martins defendeu que “entregar a gestão de hospitais públicos ao setor privado é como se entregássemos a gestão das nossas esquadras à Prosegur ou a gestão das escolas aos colégios privados”.
Ainda a propósito deste tema, a coordenadora lembrou que “quando houve cortes nos hospitais no tempo da troika, as PPP não tiveram cortes”, ao que Miguel Sousa Tavares retorquiu: “Porque estavam contratualizados”.
Sobre o fim das taxas moderadoras, uma questão que também mereceu o recuo do Governo, Catarina Martins garantiu que as “35 horas não são culpadas por nenhum problema de saúde”. Esta foi a resposta da líder do bloco, depois de Miguel Sousa Tavares ter referido que esta alteração no horário fez com que houvesse menos funcionários nos serviços públicos.
O “problema da saúde é que se deixou sair pessoas e não se contratou”, explicou Catarina Martins, denunciando também as “carreiras” existentes que “as pessoas não querem e, por isso, fogem para o privado” ou emigram como aconteceu com os enfermeiros.
Bla bla bla uuuu blai blablabla txii bla bla ….Todos sabem que o Ps vai vencer as eleiçoes e todos sabem se o Ps nao vencer com maioria que o bloco vai fazer panelinha … se isso nao fosse tao real assim o governo teria caido antes de completar 4 anos …tudo o resto é conversa fiada …a politica portuguesa é tao inutil e prevísivel que chega a ser enfadonha