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Casas estão mais baratas em 63 municípios

Em Portugal, existem 63 municípios que não seguem a tendência de aumento no custo das habitações. Nos concelhos em causa vendem-se agora casas a um preço médio inferior ao registado há dois anos.

Os números são avançados pelo Jornal de Notícias esta segunda-feira, que tem por base dados do Instituto Nacional de Estatística (comparação do terceiro trimestre de 2016 com o mesmo período de 2018). De acordo com o diário, estes 63 concelhos correspondem a cerca de um quinto dos municípios portugueses.

Segundo escreve o matutino, Freixo de Espada a Cinta lidera as descidas, com um valor por metro quadrado de 134 euros, menos 44,4% do que registado em 2016.

Concelhos como Vila Velha de Ródão (-42,3), Santa Cruz da Graciosa (-37,9), Tarouca (-36), Campo Maior (-35,6), Calheta (-35,5), Almodôvar (-32), Castanheira de Pera (-30,5), Pampilhosa da Serra (-29,7) e Sabugal (-24,7) estão igualmente no ranking das maiores quedas. Paços de Ferreira é a exceção no distrito do Porto.

“O preço responde em função da procura, o aumento é uma realidade em Lisboa, no Porto e pouco mais. As pessoas têm de se convencer de que não é tudo ouro e petróleo”, disse ao Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária, em declarações ao Jornal de Notícias.

Entre 2016 e 2018, os preços médios das casas subiram 15% em todo o país, mas a pressão imobiliária não afeta igualmente todo o território, observa o JN, dando conta que o interior do país é incapaz de travar perdas no valor das habitações.

ZAP //

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