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Carlos Silva desmente Orlando Figueira: “Tentativa de adulterar a realidade”

Mário Cruz / Lusa

O arguido e antigo procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Orlando Figueira.

O banqueiro angolano Carlos Silva emitiu esta segunda-feira um comunicado no qual desmente as declarações que o ex-procurador Orlando Figueira, que está a ser julgado no âmbito da operação Fizz. “Esta tentativa recente e oportunista de adulterar a realidade, assenta em insinuações falsas.”

Orlando Figueira, o antigo procurador que está a ser julgado por suspeitas de ter sido corrompido pelo antigo vice-presidente angolano Manuel Vicente, foi desmentido esta segunda-feira pelo banqueiro angolano Carlos Silva.

Nas declarações que foi fazendo em tribunal ao longo da última semana, Figueira insistiu que quem o contratou para trabalhar em Angola foi Carlos Silva através do advogado Proença de Carvalho e não Manuel Vicente, como sustenta a acusação.

Em comunicado, o presidente do Banco Privado Atlântico, Carlos Silva, escreveu que esta é uma “tentativa recente e oportunista de adulterar a realidade” que “assenta em insinuações falsas”, referindo-se às declarações de Orlando Figueira em tribunal.

O banqueiro explicou que foi ouvido na fase de inquérito, na qualidade de testemunha, e afirmou nunca ter conhecido Manuel Vicente, mas ter sido contratado para trabalhar em Angola por Carlos Silva, através do advogado Proença de Carvalho.

“Quero reiterar que, para além do que relatei no meu depoimento, não tive nenhum outro contacto, pessoal, telefónico ou por outra via com este senhor, nem muito menos lhe fiz qualquer convite de trabalho”, frisou Caros Silva, desmentindo Orlando Figueira.

Carlos Silva salientou que são “evidentes os motivos que levam o ex-procurador a enveredar nesta fase por esta estratégia”, acrescentando que esta é a altura certa para “repor a verdade“.

ZAP // Lusa

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