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Caravelas-portuguesas obrigaram a hastear a bandeira vermelha em praias da Lourinhã

A bandeira vermelha foi hasteada em várias praias do concelho da Lourinhã, no distrito de Lisboa, devido ao aparecimento de caravelas-portuguesas, informou esta segunda-feira a Proteção Civil municipal.

“Estão a ser hasteadas bandeiras vermelhas em algumas das praias do concelho onde foram avistadas ‘caravelas-portuguesas’”, referiu a Proteção Civil municipal em comunicado. Segundo a autarquia, as “caravelas portuguesas” têm vindo a dar à costa em várias praias do concelho do distrito de Lisboa.

A bandeira vermelha foi hasteada esta segunda-feira nas praias do Areal e Areia Branca e, no domingo, em Porto Dinheiro. Na semana passada, foi ainda içada na Areia Branca, mas devido ao aparecimento de medusas.

O comandante da Capitania de Peniche, Vasco Cristo, disse à Lusa que as caravelas-portuguesas têm surgido, nas últimas semanas, em praias da Lourinhã e também de Torres Vedras.

Esta terça-feira, Daniel Neves, técnico de Segurança e Proteção Civil da Lourinhã confirmou ao Observador que “já é seguro” ir às praias, uma vez que a interdição já foi levantada e “a situação está controlada”.

Neste momento, está hasteada a bandeira amarela, mas unicamente devido a condições meteorológicas adversas. Daniel Neves acrescenta que, se os animais se voltarem a manifestar”, será novamente içada a bandeira vermelha.

A Proteção Civil aconselhou “máxima precaução” para todos os banhistas das praias do concelho e alertou para “os cuidados a ter na presença destes organismos”.

A caravela-portuguesa apresenta uma forma de balão de cor azul e, por vezes, tons lilás e rosa, flutua à superfície da água, é influenciada por ventos e correntes superficiais.

Já as medusas são organismos gelatinosos comuns nas águas portuguesas, apresentam um diâmetro entre um a sete centímetros. Os tentáculos de ambas as espécies são urticantes e podem provocar queimaduras graves.

No início de maio foram as praias da Costa da Caparica que ficaram em alerta devido à presença de águas-vivas e caravelas-portuguesas. Na altura, o presidente da Junta de Freguesia, José Dias Martins, disse que o município iria enfrentar “uma situação anómala”.

ZAP // Lusa

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