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Candidaturas ao ensino superior baixam para menos de 45 mil

Mais de 44 mil pessoas já se candidataram ao ensino superior, segundo os dados provisórios da Direção Geral do Ensino Superior, que revelam uma diminuição de candidaturas em relação ao ano passado.

A primeira fase do concurso nacional de acesso e ingresso termina na terça-feira, sendo que até domingo tinham-se candidatado 44.148 pessoas.

Em relação a igual período no ano passado, nota-se uma diminuição de 3.146 candidaturas, uma tendência que se vem registando desde o primeiro dia, a 18 de julho.

Só a 3 de agosto é que o número de candidaturas diárias foi superior ao registado no ano anterior, segundo as estatísticas diárias da DGES. No ano passado, candidataram-se 52.580 pessoas na primeira fase.

Pelo terceiro ano consecutivo, o concurso nacional de acesso volta a registar um aumento de vagas (mais 0,2% do que em 2017): há 50.852 vagas, sendo que 55% são em universidades e 45% em politécnicos, segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Este ano há mais 1.080 vagas nas instituições localizadas fora de Lisboa e Porto e uma redução de 1.066 vagas nas instituições situadas naquelas duas cidades, por decisão da tutela.

Os alunos que queiram candidatar-se ao ensino superior público têm 1.068 cursos disponíveis, entre licenciaturas e mestrados integrados.

Segundo um estudo sobre mobilidade geográfica dos alunos que ingressam no ensino superior do MCTES, os jovens das três maiores cidades universitárias tendem a escolher uma escola perto de casa: 94% dos lisboetas optam por tirar um curso na zona onde residem, tal como cerca de 80% dos portuenses e conimbricenses.

Dados publicados pela DGES na primeira semana de agosto já davam conta de uma queda de 9% na candidaturas comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Se a tendência se mantiver, estima-se que as universidades e politécnicos possam vir a receber menos 4 a 5 mil alunos.

Os resultados da primeira fase de candidaturas são divulgados a 10 de setembro, no portal da DGES, seguindo-se depois as segunda e terceira fases de acesso ao Superior.

ZAP // Lusa

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