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Candidatos desdobram-se em argumentos no sprint final das diretas do PSD

António Pedro Santos / Lusa

Rui Rio, Miguel Pinto Luz, Luís Montenegro

A menos de uma semana das eleições diretas no PSD, os três candidatos desdobram-se em argumentos para convencer os militantes.

Rui Rio, atual líder do partido, e o seu adversário Luís Montenegro admitiram a probabilidade de poderem ganhar à primeira volta. Já Miguel Pinto Luz garantiu que não recusa dialogar com ninguém, nem mesmo com o Chega.

Este fim de semana, Montenegro esteve em Penafiel com cerca de duas mil pessoas e escolheu fazer um discurso de unidade do PSD.

“Eu estou aqui para unir o PSD, respeitando a diversidade de pensamento dentro do PSD. Unir não significa obrigar todos a pensarem da mesma forma e muito menos significa mandar pela porta fora aqueles que pensam diferente de nós.” Para este candidato, o alvo não é o PSD, mas sim o primeiro-ministro António Costa.

Pinto Luz também marcou presença a Norte, para atacar a esquerda que “é o carrasco” do Serviço Nacional de Saúde. Questionado pelos jornalistas sobre se estaria disposto a fazer alianças com partidos como o Chega, o candidato à liderança do PSD lembrou que “os portugueses votaram no Chega” e, portanto, os sociais-democratas têm de saber dialogar sem colocar linhas vermelhas.

Ainda assim, avança o Sol, assegurou que uma eventual conversa com o partido liderado por André Ventura não significa que se aceite o ideário do partido.

Esta terça-feira, Rui Rio apresentará formalmente a sua moção, em Lisboa. As eleições diretas do partido estão marcadas para o próximo sábado, dia 11 de janeiro. Caso nenhum dos candidatos consiga 50% dos votos mais um, haverá um novo momento eleitoral no dia 18, entre os dois candidatos mais votados.

ZAP //

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