A Câmara de Lisboa rejeitou a proposta do CDS que pedia a testagem obrigatória para os passageiros que cheguem a Portugal por fronteiras aéreas ou marítimas.
A Câmara de Lisboa rejeitou, esta quinta-feira, uma moção do CDS-PP que pedia a testagem obrigatória para os passageiros que cheguem a Portugal por fronteiras aéreas ou marítimas.
O documento, apreciado em reunião privada do executivo municipal, teve os votos contra dos socialistas e do Bloco de Esquerda – que têm um acordo de governação da cidade -, a abstenção do PCP e os votos favoráveis do CDS-PP e PSD.
Os centristas destacam na moção que atualmente Portugal “é o segundo país da União Europeia mais Reino Unido a registar o maior número de novos casos de infeção por covid-19 por milhão de habitantes”, defendendo que “a medição de temperatura corporal” em vigor “é uma medida básica que não permite identificar casos assintomáticos” e “aplicada em qualquer empresa, estabelecimento comercial ou edifício público”.
“Por absurdo, pode admitir-se que os edifícios da Câmara Municipal de Lisboa são tão seguros quanto o Aeroporto de Lisboa: em ambos os casos, apenas é verificada a temperatura a quem chega”, lê-se no texto.
Na ótica do CDS-PP, o maior partido da oposição na autarquia, são precisas “medidas de prevenção mais robustas nos aeroportos e portos portugueses”, num momento em que a situação do país é “particularmente preocupante na região de Lisboa e Vale do Tejo” e em que há “necessidade de se reativarem setores-chave da economia nacional, como o turismo, que representa cerca de 15% do PIB”.
Os centristas pretendiam que os viajantes apresentassem um teste de despistagem da covid-19 com resultado negativo obtido no país de origem nas 72 horas anteriores à viagem ou que realizassem o teste à chegada a Portugal.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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