Eduardo Cabrita diz que SIRESP vai continuar a funcionar após 30 de junho

Nuno Veiga / Lusa

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita

O ministro da Administração Interna disse esta sexta-feira que a rede de comunicações de emergência do Estado, SIRESP, vai continuar a funcionar, após 30 de junho, segundo um modelo que “o Governo tem neste momento já em processo legislativo”.

“Todos sabemos que há um modelo que termina no dia 30 de junho. O sistema continuará a funcionar de acordo com o modelo institucional que o Governo tem neste momento já em processo legislativo”, afirmou Eduardo Cabrita, em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de inauguração do novo quartel da GNR de Paço de Sousa, em Penafiel, distrito do Porto.

O presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, afirmou na quarta-feira que sem um novo contrato a empresa não poderia manter o SIRESP e reiterou que o serviço cessa a 30 junho, se nada mudar.

Questionado sobre o modelo a adotar após o fim do contrato com aquele operador de telecomunicações, Eduardo Cabrita respondeu: “O que marca o país é a reforma profunda da proteção civil. Há dois anos o Governo tomou as decisões necessárias, que foi assumir a participação acionista na SIRESP, SA. Não há nada de novo e o sistema continuará a funcionar, como sempre funcionou”.

O ministro não respondeu à questão dos jornalistas se poderia garantir que o SIRESP estará a funcionar a 100% após 30 de junho, nem comentou a demissão de Manuel Couto, presidente do SIRESP, avançada pelo Diário de Notícias. Eduardo Cabrita disse, porém, que a demissão aconteceu há um mês.

Segundo o jornal, foram invocadas “razões pessoais” para a demissão, que deverá formalizar-se já no final de abril.

O quartel da GNR esta sexta-feira inaugurado em Paço de Sousa representa um investimento do Estado de 820 mil euros. Os terrenos foram cedidos pela Câmara de Penafiel, que também assegurou os novos arruamentos.

// Lusa

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