A Comissão Europeia considera que Portugal não tem margem suficiente para estimular a economia no curto prazo e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade das contas públicas no médio e no longo prazo.
No relatório anual sobre as contas públicas dos Estados-membros – a primeira posição oficial de Bruxelas sobre os planos do novo governo do Partido Socialista -, a Comissão Europeia coloca Portugal no grupo de países onde a estratégia de estímulo à economia entra em conflito com a consolidação das contas públicas.
O Diário Económico descreve que os técnicos da CE analisaram a margem de manobra orçamental dos vários países europeus para perceberem a capacidade para estes responderem à necessidade de estabilização macroeconómica no imediato, sem comprometer a estabilização das contas públicas e da dívida.
Enquanto países como Alemanha, Holanda e Espanha têm capacidade para avançar com políticas de estímulo económico e ao mesmo tempo manter o equilíbrio nas contas públicas, em outros países – como a Grécia, Portugal e, em menor dimensão, a Áustria – estes objetivos entram em “conflito”. Por fim, países como Itália estão num meio termo, conseguindo conciliar estas políticas com uma ginástica maior.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, enviará em janeiro a primeira versão do Orçamento do Estado para 2016 para Bruxelas, e a avaliação da Comissão Europeia será divulgada semanas depois. As conclusões do relatório sugerem eventuais dificuldades na negociação entre Lisboa e Bruxelas.
O primeiro-ministro, refere o Económico, tem vincado a necessidade de “virar a página da austeridade”, e entre os autores do programa económico do PS há a convicção de que o ambiente na Europa está a mudar para uma orientação menos focada na disciplina e mais orientada para o crescimento.
ZAP
Reformas de 200€ aumentam 0,60€ e as de 530@ – 1,88€). Os tostões na mão agora só se revelarão a médio e longo prazo! Então lá estará a “coligação” a voltar a governar para por as contas públicas na linha!
A treta do costume. Ninguém desatou a berrar quando se soube que no ano passado o governo da coligação gastou 360 milhões de euros em carros novos…
360 milhões ? Realmente são mesmo só uns tostões, comparando com aquilo que roubaram, aos portugueses, durante quatro anos.
Pelo amor de Deus senhores de Bruxelas não comecem já por tirar esse sorriso tão generoso ao senhor Centeno, sejam um pouco mais generosos vocês mesmo!
Começas cedo afazer merda ó 100-tino.
Quanto aos 360 milhões gastos em carros, se cada carro custar em média 100000€, o que é um carro de alto luxo, isso daria cerca de 3600 carros. Conclusão: não inventam tanto palhaços.
Já agora, com todo o respeito pela profissão!