O preço do barril de Brent está perto dos 117 dólares, numa altura em que fica cada vez menos provável um embargo às importações do “ouro negro” russo por parte da UE.
Os preços de petróleo nos mercados internacionais estão voláteis, com o barril de Brent perto dos 117 dólares, segundo o ECO.
Nesta altura, parece cada vez mais improvável um embargo às importações do “ouro negro” russo, já que vários Estados-membros continuam a opor-se à medida.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia sobre a proibição às importações de petróleo russo consideram que o bloco comunitário é demasiado dependente dos combustíveis fósseis russos para resistir a esta medida, sobretudo a Alemanha.
Recorde-se que a Rússia é responsável por cerca de 25% das importações de petróleo da União Europeia.
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros português defendeu na segunda-feira que o bloco europeu “ainda não está numa fase” de avançar com o embargo.
Neste contexto, o barril de Brent, negociado em Londres, que serve de referência para as importações portuguesas, está a valorizar 1,15% para 116,83 dólares.
O WTI, negociado em Nova Iorque, está a subir 0,95%, para 110,31 dólares, depois de ambos os contratos terem fechado com subidas superiores a 7% na segunda-feira, após as notícias de uma eventual proibição e de terem caído na terça-feira ao final do dia.
Além disso, a Shell e a BP anunciaram que vão desinvestir de ativos ligados ao petróleo e gás na Rússia.
Na terça-feira, foi a vez da Total Energia, petrolífera francesa, avançar que irá deixar de comprar petróleo a fornecedores russos.
Durante o fim de semana, os ataques do grupo iemenita Houthi provocaram uma quebra da produção de uma refinaria da Saudi Aramco, aumentando ainda mais os receios de problemas de abastecimento no mercado petrolífero.
Pois é… a Geórgia, a RCA, a Líbia, a Síria, a Crimeia, o Mali, etc, etc não foram suficientes para os líderes europeus abrirem a pestana relativamente ao filho da Putin …