A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) disse este domingo que o Governo ainda não se comprometeu com a criação do novo apoio social proposto pelos bloquistas, no âmbito das negociações do Orçamento do Estado (OE2021).
“O Governo já disse que quer trabalhar nesta prestação connosco, embora ainda não se tenha comprometido nem com a abrangência, nem com o valor. E, portanto, não sabemos na prática, no concreto, a que é que se referem, mas continuaremos a trabalhar nela”, disse Catarina Martins durante uma sessão pública intitulada “Vencer a Crise – as respostas da esquerda”, que decorreu esta tarde em Aveiro.
No sábado, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, afirmou à agência Lusa que já houve avanços concretos nas negociações do OE2021, como a criação de um novo apoio social proposto pelo BE.
Catarina Martins realçou a importância desta nova prestação social para que ninguém que perdeu o seu trabalho com a crise fique sem apoio.
“Em Portugal, em julho, já havia 600 mil pessoas desempregadas e, dessas, 400 mil não tinham acesso a nenhuma prestação de apoio no desemprego. Portanto, é muito importante chegar às pessoas. Quem perdeu o chão, quem perdeu tudo com a pandemia, tem de ter apoio”, disse.
Além deste apoio, a dirigente bloquista quer discutir com o Governo as condições para proteger o emprego e os salários.
“A prestação social tem de chegar a quem já não tem nada, mas o nosso primeiro passo tem de ser proteger o direito ao salário, ao emprego, e garantir que a coberto da crise não se multiplicam todos os apoios que acabam por fazer de quem trabalha sempre as vítimas da crise”, declarou.
Catarina Martins deu ainda um recado a António Costa: se o PS quer que o OE2021 seja aprovado à esquerda, “a resposta à crise tem de ser a resposta que põe a defesa do emprego, do salário e da dignidade de quem trabalha em primeiro lugar”.
A coordenadora do Bloco disse que o seu partido continua disponível para negociar o OE2021 e não vê razão para PS e Governo precisarem do PSD. “Seguramente, se o PS as quiser construir à esquerda, não precisará de negociar com Rui Rio”, declarou Catarina Martins.
A coordenadora do BE considerou que “não cabe ao Presidente da República”, Marcelo Rebelo de Sousa, encontrar soluções para a aprovação do Orçamento e manifestou-se convicta de que “essas soluções virão do parlamento, queira o Governo”. “Portanto, não há nenhuma razão para o Governo precisar de Rui Rio, a menos que o PS não queira negociar com o BE. Nós estamos cá para construir soluções”, reforçou.
Na sexta-feira passada, Marcelo pressionou Rio para a aprovação do OE2021. “Custa muito viabilizar este Orçamento? Qualquer pessoa de bom senso diria que faz isto pelo interesse do país. E para o ano logo veremos”, rematou.
ZAP // Lusa
Mas que é o BE para sugerir a dispensa do PPD ou de outro partido qualquer que tem assento na A.R.? Eu tambem sugiro que não votem em partidos populistas como é o BE e outros, que não votem no PCP não se esqueçam no dia do voto da festa do avante.
Quando esta gentalha do BE se faz exigente, basta o Costa fazer que pisca o olho ao PSD e logo a atriz do BE, recua, para chutar o PSD.
O BE, na pessoa da artista considera dispensável o contributo do PSD. Já não chegava o PCP agora vem a nova patroa do Costa a dar ordens. Está aqui, está no governo a dar indicações as ministros. BEM HAJA
Quando estas meninas negoceiam com o PS podemos começar a preparar as nossas carteiras.
Uma coisa o Costa não quer , sair do governo!!! Fará sempre tudo o que elas lhe pedirem.
Costa está acorrentado a esta tralha ultra-esquerda. Ao que o PS chegou. Anda amarrado pela corda. E assim se vai arrastando este país.
Esta catraia, desde que Costa lhe entregue um rebuçado, aprova logo o OE. Pergunta-se: qual o papel desta seita na construção do país e na real melhoria do povo ?
A esquerdalha quer voltar ao PREC, quando fazia o que queria do País e só não o destruiu totalmente porque o 25 de novembro pôs um travão. Em todos os países acontece o mesmo: o ódio ao bem estar das pessoas, faz com que a esquerda elimine o emprego, a liberdade, as greves, os partidos a liberdade. Em todos os países comunistas aconteceu isso. VAMOS ACORDAR TODOS !!!!!
Se o senhor Costa já a algum tempo considerou que negociar com o PSD seria o fim do governo PS, portanto o acordo só poderá ser com um ou os dois partidos de extrema-esquerda os quais já fizeram parte da geringonça, outra solução não será previsível e o PSD jamais poderá ser culpabilizado, mesmo se em último recurso fosse chamado para bombeiro do governo teria todo o direito a recusar e toda a situação só poderia ser imputada ao senhor Costa, esta menina mais o Jerónimo sabendo da situação têm cada vez mais o Costa na mão apesar deste se imaginar o mais espertalhão dos humanos.
Enquanto o país estiver entregue a esta corja dita “de esquerda” (caviar) nunca passará da cepa torta. Vai trabalhar malandra!!!
Os cães ladram e a caravana passa…