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Bicicletas elétricas da Uber vão rodar em Lisboa

Nesta quinta-feira, será apresentado um novo serviço de bicicletas partilhadas. A Uber entra em Lisboa com as Jump, o nome do serviço de bicicletas elétricas que na Europa só existe em Berlim.

A Uber não comenta a informação, segundo o Público, mas ao aceder-se à aplicação já é visível um botão no topo do ecrã que permite escolher entre “viajar” ou “pedalar”.

Nos Estados Unidos, onde o serviço existe em várias cidades, os preços variam. Em Nova York, o preço para 30 minutos de uso das bicicletas é de dois dólares e, depois disso, custa sete cêntimos ao minuto. Já em Atlanta, o valor para iniciar viagem é de um dólar, sendo depois cobrados 10 cêntimos por minuto.

Quanto a Lisboa, ainda nada se sabe. A marca deverá revelar todas as informações no evento desta quinta-feira. Mas no site da Jump, uma unidade de negócio da Uber comprada em abril de 2018, a indicação é de que as bicicletas podem ser estacionadas em todas as docas para bicicleta existentes nas cidades e que devem ser trancadas com um cadeado que é desbloqueado através de um código ou QR code que é inserido na aplicação.

A Uber junta-se assim à Gira, rede de bicicletas partilhadas, e às seis operadoras de trotinetes no mercado da mobilidade sustentável disponível em Lisboa.

“Melhor mobilidade” em Lisboa

Lisboa tem tido alguns problemas de mobilidade. Para os contrariar, foi lançada uma campanha pela câmara de Lisboa, juntamente com a Polícia Municipal, Carris e EMEL, que conta com o apoio da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que pretende mobilizar os cidadãos para uma boa utilização do espaço público “independentemente das opções de mobilidade de cada um”, lê-se num comunicado enviado às redações.

A iniciativa “Lisboa na Boa” estará em marcha entre 27 de fevereiro e 20 de março e ilustra cinco situações de mau uso do espaço público “que todos os dias comprometem a mobilidade nas cidades”. Estacionamento em segunda fila, estacionamento abusivo em lugares de mobilidade reduzida, peões nas ciclovias, bicicletas que circulam nos passeios e trotinetes cuja circulação não obedece às regras de trânsito são alguns dos problemas.

“Nos transportes públicos, ao andar a pé ou de bicicleta, de carro ou de mota, importa que os cidadão possam usufruir do espaço público com respeito pelos outros e em segurança”, lê-se no documento. Só assim é possível contribuir “para uma melhor mobilidade e qualidade de vida nas cidades”, sublinha a autarquia.

Foi ainda criada um site com toda a informação. A partir de 8 de março haverá também a possibilidade de participar em passatempos e ganhar prémios de mobilidade. O mote da campanha “Lisboa na Boa”, “depende de todos”, defende o município.

ZAP //

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