Bélgica cumpre minuto de silêncio um ano após os piores atentados da sua história

Stephanie Lecocq / EPA

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A Bélgica cumpriu, esta quarta-feira, um minuto de silêncio assinalando o primeiro aniversário dos atentados de Bruxelas, que causaram 32 mortos.

Os atentados, cometidos no aeroporto internacional de Bruxelas e na estação de metro de Maelbeek, e reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmico, foram os mais graves de sempre em território belga, tendo causado 32 mortos e cerca de duas centenas de feridos.

O minuto de silêncio em memória das vítimas foi cumprido às 07h58 locais, exatamente a mesma hora em que aconteceram os ataques.

Às 07h58 de 22 de março de 2016, Najim Laachraoui, Ibrahim El-Bakraoui e Mohamed Abrini entraram no aeroporto de Zaventem disfarçados de passageiros comuns, com explosivos nas malas que transportavam em carrinhos de bagagem.

El-Bakraoui foi o primeiro a detonar a bomba. Segundo testemunhas, Laachraoui tentou correr por entre a multidão em fuga, mas a mala caiu do carrinho e explodiu prematuramente. Abrini fugiu, deixando para trás a mala armadilhada, desativada horas mais tarde pela polícia.

Às 09h11, Khalid El-Bakraoui, irmão de Ibrahim, fez-se explodir na estação de metro de Maalbeek.

O Presidente da República participa hoje nas cerimónias do primeiro aniversário dos atentados de Bruxelas, por ocasião de uma visita oficial à Bélgica durante a qual será recebido pelos presidentes das instituições da União Europeia e pelo Rei Filipe.

Marcelo Rebelo de Sousa iniciará a visita com uma audiência, às 11h30 (menos uma hora em Lisboa), com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, após a qual deslocar-se-á ao monumento evocativo dos atentados de 22 de março de 2016 que vai ser inaugurado nas imediações das instituições europeias, no quarteirão europeu de Schuman, para depositar uma coroa de flores em memória das vítimas.

// Lusa

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