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Bloco quer menos idosos institucionalizados em lares

O Bloco de Esquerda defende um plano de desinstitucio­nalização das pessoas idosas (PDPI) que passe pela criação de um serviço público de apoio domiciliário.

José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, defendeu, em declarações ao Expresso, que a “Segurança Social deve deixar de ser apenas financiadora para também providenciar” apoio aos mais velhos.

Nas negociações com o Governo, que dão o pontapé de saída esta semana, os bloquistas vão apresentar um conjunto de propostas, sendo que uma delas é investir nestas instituições como resposta de emergência. Em vista, o BE tem também a obrigatoriedade de realização de testes para a abertura dos centros de dia e para os funcionários que regressem de férias.

O partido encabeçado por Catarina Martins defende ainda um plano mais vasto, de longo prazo, que será entregue no Parlamento em setembro, e que quer ver incluído no programa do Governo para utilização do fundo de retoma europeia.

José Soeiro esclareceu que, entre as medidas, está o apoio de pequenas obras em casa de idosos que possam permanecer nas suas habitações ou nas de familiares, de iniciativas de aldeias comunitárias, mas também co-housing.

O PDPI tem como principal objetivo reforçar o apoio domiciliário alargando o tipo de apoio prestado, os horários, o reforço dos cuidados de saúde e de apoio emocional e passando, também, pela contratação de mais funcionários.

Numa primeira fase, a medida será direcionada às instituições que já prestam apoio domiciliário, mas o partido quer que esta seja uma ação da responsabilidade do Estado. “Defendemos que deve haver uma provisão pública do apoio domiciliário”, o que implica criar uma valência “que não existe”.

“O Estado deve assumir esse papel nos cuidados em geral”, rematou o deputado.

ZAP //

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