Hoje em dia, muitas pessoas usam os videojogos como uma forma de se abstrair da realidade – a pandemia do novo coronavírus. No entanto, os videojogos podem ser prejudiciais para o ambiente, devido à sua pegada ecológica e um avião virtual também emite carbono para a atmosfera.
Numa altura em que conhecer novos países é complicado devido à pandemia de covid-19, há quem viaje sem sair do sofá (ou da secretária) e voar à volta do mundo num Airbus A320 já é possível. Basta instalar o Microsoft Flight Simulator, um videojogo que usa dados de satélite para criar uma réplica de todo o planeta para que os jogadores o explorem.
De acordo com o The Guardian, a indústria dos videojogos é uma das poucas indústrias criativas capaz de continuar a ter sucesso – e lucro – neste ano de 2020.
“É uma indústria estranha, onde estamos tão intrinsecamente envolvidos com esta crise, mas ao mesmo tempo a sair-nos bem”, disse Trent Kusters, cofundador e diretor da empresa de desenvolvimento de jogos League of Geeks, de Melbourne, na Austrália.
Kusters participou no Game Connect Asia Pacific (GCAP), um evento da indústria de gaming que fez parte da Semana Internacional dos Jogos de Melbourne (MIGW). O MIGW normalmente atrairia dezenas de milhares de participantes ao país, mas este ano foi realizado online.
“O nosso estúdio tem estado muito bem ao longo deste período, mas há muita culpa associada a isso. Vimos a receita do nosso primeiro jogo, Armello, chegar a um aumento de 50%, contratamos 20 pessoas no ano passado, e mais metade dessas entrou na empresa desde que começamos a trabalhar em casa. Ao mesmo tempo, quando a covid-19 começou, dez ou mais amigos meus perderam imediatamente os seus empregos ou correram o risco de perder as suas casas”, explicou Kusters.
Grace Bruxner, desenvolvedora de jogos, como o Frog Detective, de Melbourne e outra palestrante da GCAP, aproveitou a pandemia para começar a transmitir jogos online usando a Twitch – não para ganhar dinheiro, mas para socializar.
“Agora que ninguém pode sair, é raro ter a oportunidade de interagir com pessoas de quem não se é próximo”, disse Bruxner. “Estamos famintos por interação social e a Twitch é mais uma maneira de me conectar com outras pessoas num ambiente menos formal.”
Os videojogos podem funcionar como um alívio radical deste mundo, mas também estão profundamente envolvidos nos problemas que enfrentamos coletivamente – como é o caso da crise climática.
O Flight Simulator parece, à primeira vista, uma forma ecológica de escapar à pandemia. Mas é necessário ter em conta que o planeta virtual do Flight Simulator tem cerca de dois petabytes de dados, transmitidos pelos jogadores durante as sessões de jogo.
Esse fluxo constante de transferência de dados equivale a emissões de carbono, e a pegada de fabricar, comprar e jogar videojogos não é uma coisa que seja muito falada.
“É invisível para nós”, disse Ben Abraham, professor na Universidade de Tecnologia de Sydney, na Austrália. “Quando alguém se senta para jogar o Microsoft Flight Simulator continua a emitir carbono, apesar de estar em casa, principalmente através de data centers e da eletricidade que gasta.”
“Os aviões dos videojogos emitem carbono real”, continuou Abraham que, em janeiro, criou um questionário online para saber mais sobre as emissões de carbono dos criadores de jogos. Dessa forma, uma empresa revelou o seu uso anual de eletricidade e Abraham estimou que esse valor seja equivalente ao de cerca de 80 famílias.
No próximo mês, serão lançadas novas consolas de jogos Sony e Microsoft, o que significa que serão lançados novos jogos e, consequentemente, haverá mais emissões.
“Na sua forma atual, a indústria de videojogos não é sustentável”, disse Abraham. “Realisticamente, seria necessário a indústria de jogos estar disposta a fazer mais com menos. Seria necessário desistir do hardware, ou pelo menos frequentemente.”
Para muitas pessoas, os jogos acabaram por se tornar uma alternativa à realidade, mas Abraham avisa: “Se não mudarmos as coisas agora, a mudança irá ser-nos imposta.”
Guardem os gases que “provocam” alterações automáticas. Sinceramente isto não passa de mais um tipo de controlo.
A sério?
E os jogos de rally?
E os jogos de guerra? Em especial aqueles que usam armas quimicas ou biológicas ou nucleares?
A seguir esse raciocínio já estariamos todos mortos.
Francamente!
Haja paciência!!!!
É uma conclusão lógica: gasto energia emito carbono. Mas e se estiver a usar energia renovável, eólica ou solar? Estou a captar energia de forma não fóssil/combustível e a usá-la para dar energia aos meus equipamentos.
É certo que melhores placas gráficas e computadores têm tendência a consumir mais energia (ainda não avaliamos muito uma build por Kwh mas lá chegaremos).
Se gastar muita energia faz mal ao planeta, aumentem o preço do que faz mal (plástico, combustíveis fósseis, e outros produtos que estão a destruir os ecossistemas).
Se for mais caro fazer algo, vou fazê-lo menos.
Os jogos são um control da população.
Que vicia pior que droga. A crianças que confundem a realidade com o real
Mas isto de poluir. É a respeito da produção. Que para fazerem milhões de consolas jogos de onde vem os produtos, do maior veneno do nosso planeta o petrolio. Plástico..recorsos que vao fazer falta daqui a uns anos.. Já vasta os telemóveis. Os jogos não são um bem para a humanidade. Mas um control. Como os telemóveis.
“Controlo”; “Control” é uma marca de presevativos!..
Quem é que se lembra de escrever estas coisas? Isto é claramente falta de assunto.
“Já agora, quando vocês acendem uma luz no jogo, essa luz está a consumir energia real!”
Sabem o que acontece com notícias assim, eu digo ao meu feed de notícias que não quero mais receber noticias do Zap…
Eu não jogo mas tenho muitos gases. Será que vou explodir o planeta?
Por essa lógica de ideias, para vocês publicarem esta notícia, também estão a poluir, pois foi necessária eletricidade, e ainda é necessária para manter a notícia online. Acho melhor acabar-mos também com a informação em formato digital, e fazemos há moda antiga, as notícias teem de passar de boca em boca….
Nem mais! qualquer dia, e nesta lógica absurda não nos poderemos mexer nem respirar! Tudo o que envolva energia de um modo ou de outro causará a emissão de CO2, até quando dormimos! Ninguém fala do metano, que é “apenas” 20 vezes pior do o CO2, mas enfim é o mundo de brutos em que vivemos. Tratem é de usar a inteligência para resolver a questão energética, a poluição e o desastre que fazem as sobrepopulações descontroladas em alguns países e continentes que deveria ser controlada via renovação das gerações e deixem-nos viver em paz, que por aqui somos poucos e estamos a diminuir!
As pessoas que estiveram envolvidos nestes raciocínios “peregrinos” que desembocaram nesta notícia um tanto ou quanto …”inclassificável” digamos assim, só para ser simpático…devem viver num estado de constante sobressalto: as emissões dos seus estômagos e intestinos (dióxido de carbono e metano) a juntar ao de todos os seres humanos, das vacas, dos porcos… também poluem e muito. O seu carro elétrico “supostamente” ecológico não emite…mas a sua electricidade é garantidamente de fontes renováveis? “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade” como diria Joseph Gobbels? Eu respondo com Álvaro Cunhal: “Olhe que não! Olhe que não”.
Por toda a parte se começa a notar o surgimento de laivos de uma “ditadura verde”, baseada nas premissas imediatistas e desiquilibradas de termos de repensar toda a nossa existência em prol da sobrevivência a qualquer custo. Nessa concepção paranóica, o ser humano não é mais que um “cancro” no corpo de Gaia, um vírus maléfico que deve ser exterminado energicamente porque não há nada na sua actividade que não prejudique o nosso pequeno planeta.
Então a solução para este problema é jogarmos jogos simples e equipamentos mais “modestos” para não ferir o ambiente? Sabem ao menos quanto gasta a fonte de alimentação de uma consola? Talvez muito menos que o computador que usas no teu escritório…junta todos os computadores usados para trabalhar em todo o mundo…acaba-se já com o trabalho e ajudas o ambiente. Vais partir pedra com um martelo manual, rachar lenha com um machado a sério e ir buscar água com um cântaro à fonte…que vos parece? Já agora vamos abolir os jogos de cartas e os jogos de tabuleiro porque a celulose com que são feitos, é obtida pelo abate de árvores é e isso é criminoso, certo? Já agora deixemos de usar papel higiénico, ou tampões…só servem para poluir não é?
Com apresentações destas, vossas excelências “perdem” os destinatários da vossa mensagem. Ao se exporem ao ridículo dessa forma fazem um desserviço à humanidade e à ecologia. Vocês são o tipo de pessoa a que dá um tiro na cabeça se ela vos doer e matam uma mosca com uma bomba atómica. Enfim..
Concordemos em discordar. O rácio de aviões virtuais para igualar o número de aviões reais em termos de emissões concretas deve ser uma matemática interessante para se fazer…para alguém. Tal como o impacto dos gases intestinais e estomacais de todos os mamíferos ou as fezes de todas as aves à face da terra. Façam as contas e depois digam-me tá? Quero ver estatística…factos. Não me interessam emissões de gases de pensamento…por muito virtualmente interessantes que pareçam. Bem hajam.
Comparado com o quê? Isto é, provavelmente emite menos do que qualquer outra foma de ocupar o tempo; ok, emite mais do que ler um livro ou jogar às cartas ou jogos de tabuleiro (no mundo fisico), porque aí não há quase consumo nenhum (as cartas,tabuleiros, dados, etc. não se desgastam muito) – mas fora isso qualquer outra forma de ocupar o tempo gasta energia (e, no caso dos livros, normalmente as pessoas não releiem eternamente os mesmos livros – e comprar livros novos provavelmente consume MAIS energia do que estar no computador).
“Dessa forma, uma empresa revelou o seu uso anual de eletricidade e Abraham estimou que esse valor seja equivalente ao de cerca de 80 famílias.”
E quantas pessoas jogam os jogos dessa empresa? Se forem umas mil (um numero que me parece razoável como mínimo), quer dizer que cada jogador consome por ano eletricidade equivalente à 0,08 famílias – menos que um mês; e quase que aposto que serão mais de mil os jogadores.