Autoridades de saúde “não querem desagradar ao Governo”, acusa Marques Mendes

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PSD / Flickr

Luís Marques Mendes

O comentador Luís Marques Mendes apresentou este domingo, durante o seu espaço semanal na SIC, dados relativos ao número de casos e internamentos em enfermarias e em cuidados intensivos, colocando em evidência a propagação da covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Nas últimas três semanas, concentram-se nessa região “85% dos novos casos, 88% do total de internados em enfermaria e 84% to total de internamentos em unidades de cuidados intensivos”, indicou o comentador, citado pelo Observador.

Marques Mendes criticou a demora em agir naquela região, apontando o “excesso de confiança que convida ao facilitismo” do milagre português e “alguma subserviência das autoridades de saúde em relação ao Governo”. “Compete às autoridades de saúde alertar e pressionar o Governo. Às vezes são demasiado complacentes, não querem desagradar”.

“O que eles [jovens] estão a fazer é uma inconsciência, uma irresponsabilidade. Não têm o direito a serem imaturos e irresponsáveis desta maneira. Não estão apenas a por em causa a sua vida, mas a vida dos mais velhos que têm fatores de risco. O Governo faz bem em tomar medidas e penalizar se for o caso”, indicou.

“Há aqui dois problemas e pode haver um terceiro: há um problema de saúde pública, há um problema psicológico, porque as pessoas estão preocupadas e tendem a considerar descontrolo na situação e, se isto tudo não se resolve, passamos a ter um terceiro problema – um problema político”, apontou Marques Mendes.

O comentador aproveitou para referiu que, relativamente à proibição de entrada de cidadãos portugueses em alguns países, “o Governo tem de ser firme dentro da UE a passar a mensagem correta”, considerando que “fechar as portas a Portugal só com base no número de novos infetados não é justo”.

A realização da fase final da Liga dos Campões em Portugal mostra que o país “tem influência”, que é “fiável para visitar” e “um país seguro, também em matéria de saúde pública”, frisou.

Quanto a uma possível nova injeção no Novo Banco, disse que “é difícil encontrar críticas mais injustas”. “Lendo a entrevista que deu ao Negócios, vê-se que António Ramalho não disse nada do que lhe atribuíram. O que ele disse foi isto: se não fosse a pandemia, talvez não utilizássemos a totalidade dos 3,9 mil milhões”, esclareceu, acrescentando que o presidente executivo “em nenhum momento pediu um apoio extra”.

ZAP //

4 Comments

  1. POis os nrs estão em pouco tempo mt perto da região Norte. Mas na altura disseram cobras e lagartos do Norte. Afinal os MAL EDUCADOS são os da região Lisboa.
    No Norte na altura havia mt casos devido a quem trabalha e não quem estava em festas e borgas. O Norte praticamente não parou de trabalhar continuou a produzir p/ a economia do país não parar e vocês o que andam a fazer? Deviam aplicar cercos sanitários.

  2. Este Mafioso agora também é especialista em virologia, Como s e a DGS seja a Portuguesa ou de outro País não transmitissem os pareceres da OMS, chama se a isto ser mais papista que o papa, e quando é que nos esclareces como é que tu sendo apanhado nas escutas sobre os vistos Golden não és investigado?Em outro Pais que não Portugal tu o Sócrates e outros Sócrates de vários partidos e alguns banqueiros estavam na prisão mas como Portugal esta minado na justiça pelos políticos e colarinhos brancos andam todos a gozar com a cara de todos nós.

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