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Autarcas de Tondela acusados de peculato e falsificação de documento

(cv) PSDTV

O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus.

O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, e o seu vice-presidente, Pedro Adão, foram acusados pelo Ministério Público dos crimes de peculato e falsificação de documento, que terão ocorrido entre 2010 a 2017.

O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, e o seu vice-presidente, Pedro Adão, foram acusados pelo Ministério Público (MP) dos crimes de peculato e falsificação de documento, que terão ocorrido entre 2010 a 2017.

“Foi requerida a perda de mandato relativamente aos dois arguidos, os quais, atualmente, exercem novas funções como titulares de órgãos políticos”, pode ler-se num comunicado colocado esta quinta-feira no sítio da Internet da Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra.

O MP do Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra deduziu acusação contra os dois autarcas social-democratas, imputando a José António Jesus a prática de um crime de peculato e de dois crimes de falsificação de documento e a Pedro Adão de um crime de peculato e de um crime de falsificação de documento.

Em causa estão pedidos de ajudas de custo por alegadas deslocações efetuadas em viaturas próprias, quando as deslocações em causa tinham, na realidade, sido efetuadas em viaturas da própria autarquia”, refere o comunicado.

Contactado pela agência Lusa, José António Jesus disse que “esta situação é decorrente do processo que o Ministério Público tinha em curso e no qual sempre houve a máxima colaboração do município, com a maior disponibilidade, para o esclarecimento da verdade”.

Será sempre esta a postura que iremos manter. Com consciência tranquila, aguardaremos o desenvolvimento do processo”, frisou. A posição de José António Jesus é subscrita por Pedro Adão.

No início do ano, durante uma reunião de Câmara, os autarcas anunciaram que já tinham devolvido o dinheiro que terão recebido indevidamente: José António Jesus entregou 11.099,76 euros e Pedro Adão 10.144,68 euros.

Durante a investigação, o Ministério Público foi coadjuvado pela Diretoria do Centro da Polícia Judiciária.

// Lusa

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