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Australiana condenada a prisão por ter mentido no currículo

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Uma australiana de 45 anos foi condenada a um ano de prisão efetiva por ter mentido no seu currículo para conseguir uma vaga no Governo regional, conta esta quinta-feira a ABC Australia.

Veronica Hilda Theriault foi condenada a 25 meses de prisão, 12 dos quais de pena efetiva, por desonestidade e abuso de cargo público. Em tribunal, declarou-se culpada, tendo o seu advogado afirmado que a cliente estava “profundamente envergonhada”.

O caso remonta a 2017, quando Theriault falseou o seu currículo para garantir uma no gabinete do primeiro-ministro da Austrália do Sul, cuja remuneração anual era de 270.000 dólares australianos, cerca de 168 mil euros.

A mulher ainda trabalhou durante um mês, mas acabou por atrair as atenções da administração devido à rápida deterioração da sua saúde mental. Michael Boylan, o juiz responsável pelo caso, teve em conta a sua condição de saúde, que inclui transtorno bipolar, mas considerou que o crime foi sofisticado e exigiu planeamento.

Boylan frisou que a australiana forneceu falsas recomendações do último emprego, fazendo-se passar por outra pessoa e avaliando a sua sua performance como “brilhante”.

A acusada entregou também uma carta de um médico que a própria tinha escrito, bem como um recibo de vencimento falsificado para demonstrar que tinha conseguido um salário mais alto no setor privando, conseguindo assim negociar uma remuneração no Governo local mais elevada.

A SIC Notícias escreve ainda que a mulher, já no Governo australiano, contratou o seu irmão, apesar de este não reunir as condições necessárias para desempenhar a função.

O tribunal foi ainda informado de que Theriault já tinha falsificado currículos para conseguir emprego em duas empresas em 2012 e 2014.

ZAP //

 

4 Comments

  1. Se a moda pegar por cá, ficamos com o Parlamento e o Conselho de Ministros desertos… Uma bênção para os cofres públicos, diria…

  2. É urgente “importar” esta lei para cá, exactamente como está em vigor na Austrália – basta traduzir e siga!
    E não pode passar por advogados para “verificação”, senão sai de lá logo “minada”!…

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