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Austrália conclui que China foi responsável por ciberataque ao parlamento

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A agência de inteligência cibernética da Austrália (ASD) concluiu que a China foi a responsável por um ataque informático, no início deste ano, contra o parlamento nacional.

Os serviços de inteligência australianos (Australian Signals Directorate) concluíram que a China foi responsável pelos ataques informáticos de fevereiro, que afetaram a rede interna do parlamento e os três maiores partidos políticos do país. A informação é avançada esta quarta-feira pela Reuters, que cita cinco fontes ligadas ao processo de investigação.

Segundo o CanalTech, a autoria do ciberataque é atribuída ao Ministério de Segurança do Estado chinês, tendo o relatório, que também contou com dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros australiano, sido entregue em março.

O documento recomendava que o resultado da investigação não fosse divulgado para não criar problemas diplomáticos entre a Austrália e a China. Apesar do sigilo, o relatório foi partilhado com os Estados Unidos e com o Reino Unido, países considerados aliados da Austrália.

O gabinete do primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, já reagiu, recusando comentar os ataques e as conclusões do relatório. Segundo a Exame Informática, o silêncio estende-se também aos serviços secretos.

Por sua vez, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês nega o envolvimento do país nos ataques. “Quando se investiga e determina a natureza de incidentes online é necessário haver provas dos factos, caso contrário criam-se apenas rumores e difamação, atribuindo-se rótulos às pessoas de forma indiscriminada. Gostaríamos de reforçar que a China também é alvo de ataques pela internet.”

Os ataques informáticos aconteceram em fevereiro, três meses antes das eleições federais que tiveram como objetivo eleger os representantes políticos para o parlamento australiano.

No caso dos partidos atacados, houve acesso a documentos relacionados com temas como impostos e política externa, assim como a e-mails. No entanto, não há provas de que a informação acedida tenha sido usada para influenciar o processo eleitoral.

ZAP //

1 Comment

  1. Pois… anjinhos – só olham para o dinheiro e esquecem-se de como são os manhosos/mafiosos dos asiáticos…
    A ver se serve de lição à Europa que já deixou a China comprar sectores estratégicos, como 30% dos portos europeus, etc, etc…

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