O Banco de Portugal suspeita da existência de um conflito de interesses pelo facto de a empresa KPMG, a mesma que auditou o BES, não identificando os seus problemas financeiros, ter estado envolvida, enquanto consultora da Anbang e da Fosun, no processo de venda do Novo Banco.
Os contornos do processo de venda do Novo Banco, que foi cancelado pelo Banco de Portugal, são revelados pelo Público que constata que a KPMG deu assessoria financeira a dois concorrentes no processo, respectivamente o Anbang e a Fosun.
Circunstância que gera “controvérsia no meio financeiro e em certos círculos ligados ao Banco de Portugal”, salienta o jornal.
É que, além de haver um “potencial conflito de interesses“, o Público relembra que a KPMG auditou o BES de 2002 a 2014, bem como o BES Angola e outras sociedades do Grupo Espírito Santo, sem ter detectado no seu devido tempo os problemas financeiros que acabaram por levar ao colapso do conglomerado financeiro.
“Não há qualquer conflito de interesse. A KPMG Portugal esteve a apoiar a Fosun e a KPMG Londres esteve do lado do Anbang e ambas as instituições tinham conhecimento do facto e não colocaram obstáculos”, destaca uma fonte oficial da empresa citada pelo Público.
No entanto, continuam a existir suspeitas de que os dois concorrentes chineses “possam ter actuado de modo coordenado“, destaca o jornal.
A KPMG Portugal continua actualmente como auditora do BES “tóxico” e de outros Bancos sob supervisão do Banco de Portugal, apesar de a instituição governada por Carlos Costa ter imputado à empresa responsabilidades e falhas na fiscalização do ex-BES.
ZAP
Crise do BES
-
27 Dezembro, 2018 Ministério Público nega acesso a escutas do GES a Ricardo Salgado
-
28 Agosto, 2018 BES “mau” está sem dinheiro para pagar dívidas ao Grupo Amorim
Pois pois!
Aldrabões!… Tudo aldrabões. São só esquemas manhosos… Tudo para sugar mais dinheiro e enganar as pessoas.
devia ser considerado o prato nacional “pescadinha de rabo na boca “
!!!!!
Qualquer acção no desempenho de funções da parte de qualquer quadro vincula a empresa… Acções de âmbito profissional, técnico ou do foro criminal vincula os dois. E uma empresa espalhada pelo mundo não perde credibilidade nas suas competências porque uma ou 2 ou 3 equipas suas não detectaram o ‘reboliço’ criminoso das constas “dos BES” como posteriormente se veio a verificar por outro auditor independente contratado pelo BP a suscitar a intervenç0ão do M.Público.
São só suspeitas, nada de grave!! O mundo continua a girar!! 🙂