Centenas de jovens activistas pelo clima fecharam, esta terça-feira, a Escola António Arroio e a Escola Secundária D. Luísa de Gusmão, ambas em Lisboa, iniciando uma nova ocupação de estabelecimentos de ensino em protesto, numa iniciativa do movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa!”.
Além destes dois estabelecimentos, os estudantes ameaçam ocupar outras escolas, nomeadamente o Liceu Camões, a Faculdade de Belas Artes, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, todas em Lisboa, a Faculdade de Letras de Coimbra e a Faculdade de Letras do Porto.
Gritando palavras de ordem, os estudantes exigem o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e electricidade 100% renovável e acessível até 2025.
Estas reivindicações são idênticas aos protestos do ano passado, que foram também marcados pelo encerramento de algumas escolas em Lisboa.
Os jovens activistas reiniciaram as acções de protesto na passada quarta-feira, em escolas de Lisboa e do Algarve, ocupando a Faculdade de Letras, a Faculdade de Psicologia e o Instituto Superior Técnico, a Escola Secundária Dona Luísa de Gusmão, em Lisboa, e a Escola Secundária Tomás Cabreira, em Faro.
“O objetivo é deixar as pessoas desconfortáveis”
O movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa!” promete que, a partir de hoje, vão envolver mais estabelecimentos de ensino e tornar as acções “mais confrontativas”.
Teresa Núncio garantiu que, após um fim de semana sem acções, a partir desta terça-feira os protestos chegarão a mais escolas e que irão aumentar o “nível de disrupção”, até para que os objectivos e reivindicações cheguem ao público.
“Esperamos ocupações bastante confrontativas”, disse, explicando que nestes primeiros dias as escolas têm tido uma “atitude repressiva”, perante protestos que se têm baseado em palestras, debates, convívio e assembleias.
“Por muita repressão que haja, fazemos isto cientes de que há um conflito e que ele vale a pena, porque a ameaça das alterações climáticas é muito maior”, disse a porta-voz, salientando que os jovens não são violentos e que só querem chamar a atenção para o problema.
“O objetivo é deixar as pessoas desconfortáveis, porque a realidade climática é desconfortável”, explicou Teresa Núncio.
Os activistas dizem que só param os protestos quando conseguirem 1.500 assinaturas de pessoas que se comprometam a participar numa acção de desobediência civil no terminal de gás natural de Sines, a 13 de Maio próximo.
Contudo, quer haja ou não essas assinaturas, os activistas do “Fim ao fóssil” estarão presentes em Sines, apoiando o movimento “Parar o gás”, promete Teresa Núncio.
ZAP // Lusa
A luta deles tem razão de ser, mas convinha investigarem mais e terem atitudes na sua rotina diária que se coadunem com o que lutam.
Esses jovens deviam dar o exemplo: tomar banho de água fria, não comprar aparelhos que contenham materiais raros. E deslocarem-se de bicicleta, por exemplo.
Em acessório, deviam ver documentários como “O lado negro das renováveis”, que por acaso foi transmitido na RTP3.
Restou apenas dizer que na acão de desobediência civil no terminal de gás natural de Sines, a 13 de Maio próximo, os organizadores vão chegar nos Mercedes, Audi e BMW dos respetivos Papás.
Se manifestarem en prol de um melhor ambiente , claro que é de saudar . Mas a dependência dessas fontes de Energia levará muitos Anos a serem substituídas por outras fontes na medida do passível , e isso sabem Eles , estes “Jovens” agarrados , por exemplo aos seus inseparáveis aparelhos de comunicação e de lazer , que funcionam com baterias de Lítio por exemplo ! … em muitas localidades são conduzidos por os seus progenitores , Diariamente aos seus Estabelecimentos Escolares , de Automóvel que consomem combustíveis fosseis !… e outros exemplos de comportamentos menos Cívicos por parte destes mesmos não faltam . Tudo isto para que estes “rebentos” , saibam que todos queremos un Mundo melhor , mas então ao darem a cara ( e bem) , também comecem por dar bons exemplos de Civismo e boas praticas de consumo e reciclagem !
Fala quem não faz nada, apenas pedem, fazem birra!..
Não se mantem a eles próprios, nem sustentam uma casa, senão decerto queriam era viver e conseguir pagar as contas em vez de andar a pedir o fim de algumas energias que não há soluções baratas e razoáveis!..
Mas o pior é a comunicação social, ainda hoje a TV foi ver o protesto e dar conta, 3 gatos pingados cheios de cartazes!.. isso representa alguém?! Porque a comunicação se da ao trabalho de expor meia dúzia de parasitas que nada fazem , tem tudo a pala e depois não pensam na vida e nos problemas de quem os sustenta!..