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Atentado em Banguecoque faz pelo menos 20 mortos e mais de 100 feridos

Diego Azubel / EPA

A 17 de agosto de 2015, um atentado à bomba atingiu o templo hindu de Erawan , em Banguecoque, deixando mais de 20 mortos

A 17 de agosto de 2015, um atentado à bomba atingiu o templo hindu de Erawan , em Banguecoque, deixando mais de 20 mortos

Pelo menos 20 pessoas morreram e 123 ficaram feridas na explosão de duas bombas no centro de Banguecoque, no maior ataque terrorista de que existe registo na capital tailandesa.

O templo Erawan fica no coração da capital tailandesa, junto ao hotel de cinco estrelas Grand Hyatt Erawan, rodeado de vários outros hotéis e lojas que atraem milhares de visitantes diariamente. “O objetivo era que a bomba matasse o maior número de pessoas possível, já que o templo está cheio entre as 18h e as 19h”, disse à AFP o porta-voz da polícia Prawut Thavornsiri.

Na segunda-feira, pelas 18h30 (12h30 em Lisboa), uma bomba explodiu no templo. Ainda não se sabe quem está por detrás do ataque.

Segundo os últimos dados oficiais, as vítimas mortais são seis tailandeses, quatro malaios, três chineses, dois cidadãos de Hong Kong, uma britânica, um indonésio e um singapuriano. Dois corpos ainda não tinham sido identificados.

Entre os feridos, a maioria, 42, é de nacionalidade tailandesa e 28 são chineses. As autoridades dão ainda conta de feridos do Japão, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Omã, Filipinas e Singapura, sem especificar números.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já divulgou um comunicado condenando o ataque e manifestante choque.

Desde maio de 2014 que a Tailândia é governada por uma junta militar, que assumiu o poder depois de meses de violentos protestos contra o ex-Governo eleito.

O país, uma monarquia, continua tenso e profundamente dividido, mais de uma década depois de uma grande turbulência política, que inclui dois golpes de Estado.

O ex-primeiro-ministro, que ganhou todas as eleições desde 2001, e toda a sua família estão exilados para fugir à repressão e ao ódio da elite tailandesa, incluindo a de Banguecoque.

/Lusa

Atentado em Banguecoque

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