Thai Royal Police / EPA

Imagens das câmaras de vigilância mostram o suspeito de ter lançado uma bomba no templo de Erawan, em Taiwan
O líder da junta militar tailandesa disse esta terça-feira que as autoridades procuram um “suspeito”, que aparece nas gravações das câmaras de videovigilância no local.
“Hoje há um suspeito, que aparece nas câmaras de videovigilância, mas não é muito claro. Estamos à procura dele”, disse Prayut Chan-O-Cha, acrescentando que se acredita que este suspeito pertença a um “grupo anti-governo com sede no nordeste da Tailândia”, o bastião do grupo da oposição Camisas Vermelhas.
Desde maio de 2014 que a Tailândia é governada por uma junta militar, que assumiu o poder depois de meses de violentos protestos contra o ex-Governo eleito.
O país, uma monarquia, continua tenso e profundamente dividido, mais de uma década depois de uma grande turbulência política, que inclui dois golpes de Estado.
O ex-primeiro-ministro, que ganhou todas as eleições desde 2001, e toda a sua família estão exilados para fugir à repressão e ao ódio da elite tailandesa, incluindo a de Banguecoque.
Entretanto, esta manhã, um pequeno engenho explosivo foi atirado hoje perto de uma estação de metro no centro de Banguecoque sem causar vítimas, um dia depois de um atentado à bomba que matou 20 pessoas, indicou a polícia.
“Ninguém foi morto ou ferido. A polícia está no local para investigar e procurar o tipo de dispositivo utilizado”, disse à agência France Presse um oficial que não quis ser identificado.
O incidente ocorreu pouco depois das 13:00 locais (07:00 em Lisboa) numa zona turística da capital, perto de grandes hotéis.
/Lusa
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