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Protestos de adeptos do Chelsea contra a Superliga Europeia.
Dos 12 clubes envolvidos na criação da Superliga Europeia, nove já foram reintegrados na Associação Europeia de Clubes. No entanto, Barcelona, Juventus e Real Madrid, que estão a ser alvo de processos disciplinares pela UEFA.
Nove dos emblemas que fizeram parte do projeto falhado da Superliga europeia foram reintegrados na Associação Europeia de Clubes (ECA) de futebol depois de terem retirado o pedido de renúncia, anunciou hoje o organismo.
Em comunicado, o Conselho Executivo da ECA explicou que AC Milan, Arsenal, Chelsea, Atlético de Madrid, Inter Milão, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham voltam a fazer parte do quadro de associados, depois de terem “abandonado a Superliga e admitido que o projeto não era do interesse da comunidade do futebol”.
“Esta edição marca o fim de um episódio lamentável e turbulento para o futebol europeu e alinha-se com o objetivo implacável da ECA para fortalecer a unidade no futebol europeu”, considerou o organismo.
Em maio, estes nove clubes já tinham sido reintegrados na UEFA.
A ECA adiantou que os casos de Real Madrid, FC Barcelona e Juventus, apontados como os principais ‘motores’ da criação da Superliga europeia e que estão atualmente sob a alçada disciplinar da UEFA, serão avaliados mais tarde.
Estes três clubes continuam a defender a criação da Superliga e estão a tentar proteger-se legalmente das acções disciplinares da UEFA. Uma decisão de um tribunal comercial de Madrid refere que as tentativas da UEFA de castigar os clubes são contra as leis de competição da União Europeia, segundo a Sky Sports.
O trio publicou um comunicado no mês passado a afirmar que esta decisão também evita que os termos dos acordos da UEFA com as outras nove equipas possam ser postos em prática e que o desrespeito pela decisão pode levar a multas ou a uma imputação criminal, mas os restantes clubes foram em frente com a reintegração nas estruturas.
Recorde-se que em Abril deste ano foi anunciado o projecto de criação de uma Superliga Europeia, que consistiria numa competição fechada entre doze dos maiores clubes europeus e outros oito que não chegaram a ser escolhidos.
Depois de protestos e muita oposição dos adeptos, de jogadores e de outras figuras importantes no futebol, os clubes começaram a abandonar a ideia e saíram da competição apenas dois dias depois do anúncio oficial.
ZAP // Lusa
