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Assessora sugere que Trump foi espiado com microondas

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Gage Skidmore / Flickr

A conselheira do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Kellyanne Conway

A conselheira do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Kellyanne Conway

A conselheira do presidente Donald Trump, Kellyanne Conway, sugeriu este domingo que o presidente norte-americano tinha sido espiado através de telefones, televisores e até um aparelho de microondas.

Já esta segunda-feira, a assessora voltou atrás nos seus comentários e admitiu que não tem provas sobre a suposta espionagem.

“Não sou o Inspetor Gadget. Não acredito que as pessoas usassem um microondas para espiar a campanha Trump”, disse Kellyanne Conway em entrevista à CNN.

A famosa conselheira dos massacres inventados e dos pés no sofá da Sala Oval, uma das assessoras mais próximas do presidente norte-americano, desencadeou mais uma polémica este domingo, ao dizer que a campanha de Trump tinha sido espiada de muitas formas.

“Havia um artigo esta semana sobre como se pode supervisionar as pessoas através dos seus telefones, televisores e, claro, de muitas outras maneiras. Por exemplo, os microondas que se transformam em câmaras, etc”, afirmou Conway em entrevista ao jornal “The Bergen Record”.

“Sabemos que isto é um facto da vida moderna“, acrescentou Conway, acrescentando mais um exemplo à sua famosa teoria dos “factos alternativos“.

A assessora fazia aparentemente referência às fugas da Wikileaks para responder a uma pergunta sobre as denúncias de Trump contra o seu antecessor, Barack Obama, a quem acusou, sem provas, de ter ordenado que as suas conversas na Trump Tower, em Nova York, fossem gravadas durante a campanha.

A Wikileaks, dirigida por Julian Assange, divulgou a semana passada milhares de documentos que descrevem um alegado programa secreto de hacking da agência de inteligência norte-americana CIA, destinado a invadir, através de um sofisticado software, telefones inteligentes e computadores ligados à internet.

Segundo os documentos divulgados pela Wikileaks, a CIA terá espiado cidadãos estrangeiros através de smartphones e até televisores Samsung, supostamente transformados em microfones.

Apesar de ter aparentemente feito referência a tal tipo de espionagem, Conway explicou entretanto no Twitter que os seus comentários tinham sido tirados de contexto pela imprensa.

“A resposta ao Bergen Record era sobre os artigos de espionagem nas notícias e as técnicas utilizadas de modo geral, não sobre a campanha. A manchete era errada”, disse.

Actualmente, o FBI e as Comissões de Inteligência do Senado e da Câmara dos Representantes estão a investigar a suposta ingerência do governo russo nas eleições de novembro para prejudicar com ataques cibernéticos a então candidata democrata, Hillary Clinton, e favorecer Trump.

Após as suas acusações contra Obama, Donald Trump pediu ao Congresso que analise também qualquer possível vigilância ordenada por Obama, como parte da sua investigação sobre a intervenção da Rússia na disputa eleitoral.

// EFE

8 Comments

  1. Sim Senhor, é verdade. Tambem e durante a campanha, em cada hamburguer feito no Mc Donalds eram transportados ao estomago dos comedores centenas de microfones/gravadores espiões. A companhia Coca Cola, tambem colaborou. E agora se provou que quem bebia directamente da lata era automaticamente e logo espiado por um sistema implantado no interior da mesma. Até o Vodka Russo consumido na Casa Branca, era um perigo… já ninguem o queria beber. Incompreensivelmente, dava gosto a pilha electrica. Infelizmente, Trump e todos os seus foram maldasomente assim espiados.
    Tudo e muito bem esta Sra descobriu. Mas não a enganaram, ela é ladina, e tudo descobre.

  2. Pois, e foi assim que o TRUMP (TRAMPA) ficou com os miolos fritos, agora se entende as atitudes parvas… LOL

    Aquela tipa é doida de todo

  3. como sugeriu se ela, segundo voces mesmos disse?: “Não sou o Inspetor Gadget. Não acredito que as pessoas usassem um microondas para espiar a campanha Trump”.

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