O caso de Sophie Sergie, uma jovem que foi brutalmente assassinada em Fairbanks, no Alasca, EUA, em 1993, foi finalmente resolvido.
De acordo com o The Washington Post, o crime era um mistério não resolvido que parecia não ter culpados. Sophia, de 20 anos, estava a visitar amigo da Universidade do Alasca Fairbanks.
A 26 de abril de 1993, pouco depois da meia-noite, a jovem saiu do quarto para fumar. No dia seguinte, foi encontrada morta na banheira de outro quarto: tinha sido agredida sexualmente, esfaqueada várias vezes e atingida na parte de trás da cabeça.
Investigadores visitaram a área e entrevistaram estudantes como Steven Downs, 18, e o seu colega de quarto Nicholas Dazer. Ambos negaram ter conhecimento do crime.
A Polícia conseguiu recuperar uma amostra de ADN do possível agressor, mas, naquela época, o Alasca não dispunha da tecnologia para o processamento adequado deste tipo de amostras. No ano 2000, quando o FBI projetou um perfil do suspeito, nenhuma correspondência foi encontrada no banco de dados da agência e o caso chegou a um beco sem saída.
Mas, no ano passado, uma unidade de polícia especializada em casos não resolvidos retomou a busca pelo assassino, desta vez usando um método moderno conhecido como genealogia genética. Isto usa a história genética da família para identificar pessoas e tornou-se popular para reconstruir árvores genealógicas.
Desta forma, o material da cena do crime foi comparado com o ADN de possíveis parentes do assassino e os resultados mostraram o nome de uma mulher chamada Downs, tia do mesmo adolescente que esteve presente na noite do assassinato.
Recentemente, os especialistas visitaram a família dos Downs e recolheram uma amostra de material genético da sua bochecha, que coincidiu com as evidências resgatadas do corpo de Sophie.
Foi assim que, a 15 de fevereiro, as autoridades conseguiram capturar Steven Downs, agora com 44 anos, no estado do Maine, no nordeste do país. O criminoso foi acusado de agressão sexual, assassinato e ser um fugitivo da justiça. O homem será levado para o Alasca, onde enfrentará o júri.
será que ficou mesmo?
é que as amostras de ADN não são assim tão infaliveis como nos querem fazer querer.
[4 Ways the Crime Lab Can Frame You-gTbu0nRLaL8 – DTube](https://d.tube/#!/v/ovigia/ge64m9cn)