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António Guterres abandona cargo na ONU no fim do ano

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European Parliament / Flickr

Ex-primeiro-ministro, ex-líder do PS, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres

Ex-primeiro-ministro, ex-líder do PS, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres

António Guterres vai abandonar o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados no final do ano, quando terminar o seu mandato, sem planos de se recandidatar.

A porta-voz da agência da ONU para os refugiados (ACNUR), Melissa Fleming, confirmou a informação à Reuters. “Ele está de saída. O seu mandato termina no fim de dezembro e ele não se vai recandidatar”.

Guterres, ex-primeiro-ministro e ex-líder do Partido Socialista, foi eleito para o cargo em 15 de Junho de 2005, sucedendo ao holandês Ruud Lubbers, e reeleito cinco anos depois para um segundo mandato.

Em fevereiro, a Assembleia Geral das Nações Unidas prolongou o seu mandato, que terminava em junho, até o final de 2015, após recomendação do próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

A notícia surge numa altura em que a Europa enfrenta a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. O ex-líder do PS apelou, esta sexta-feira, à distribuição de pelo menos 200 mil refugiados, defendendo a obrigatoriedade de todos os estados-membros deverem participar no programa.

O nome de Guterres tem sido associado a uma eventual candidatura a secretário-geral da Organização das Nações Unidas, além de ser apontado como potencial candidato do Partido Socialista às eleições presidenciais de janeiro de 2016.

Sobre a corrida a Belém, no entanto, Guterres já se tinha pronunciado: “Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno”, afirmou, em abril, à Euronews.

Mas salientou, contudo, que seria “sempre livre de decidir”.

ZAP

8 Comments

  1. Claro que vai abandonar!! Agora este cargo vai dar MUITOOOO TRABALHO, coisa que a gente to PS não sabe o que é. Gostam é de andar a distribuir sorrisos, e cumprimentos, quando toca a trabalho FOGEM…

  2. A liderança serve-se no campo de batalha!…
    O invertebrado põe-se sempre ao fresco quando dele se espera um acto de generosidade, entrega e luta.
    Um país como o nosso – que independentemente dos montantes e das taxas teve que pedir e receber ajuda externa em resultado dos desmandos da canalha xuxa, volta a provar ao mundo que os políticos que por cá são paridos só servem para grunhir e engordar na borda da gamela.
    É um desgosto que cala fundo na alma do genuíno e comum cidadão Português – um ser humano generoso, apóstolo da compaixão e dador de exemplos de inigualável nobreza – que de forma incompreensível e paradoxal nunca se viu nem vê representado por esta escumalha política, enfeitada de gravata e portadora de cartão partidário.
    Esta escumalha política só serve para esbanjar e pedir, dar e servir…. NUNCA!

    • Inteiramente de acordo, meu caro amigo. E alguma solução tem de haver para esta trapaça. Um homem, um grupo de cidadãos, um movimento popular como em 1385? – Não sei, mas é uma questão de tempo…

  3. Os dois senhores que falaram antes de mim não compreendem uma coisa. Ninguém pergunta às crianças à nascensa: “Queres ser do partido X ou queres ser uma pessoa íntegra, trabalhadora e honesta?”
    Em Portugal continua a entender-se a política como se de Futebol se tratasse: O que faz de alguém bom ou mau é estar no Partido A ou B… Quando a verdade é que a unica coisa má mesmo são as máquinas partidárias. Pessoas potencialmente boas ou más, fracas ou fortes, virtuosas ou trafulhas.. Há em todos os partidos. Há que compreender é o caracter de cada indivíduo e a força das suas virtudes para conseguir dizer que não à máfia partidária e mesmo assim ser reconhecido pelo Povo.

    Agora essa ideia romântica de que as pessoas que estão no poder são más e povo é humano e generoso é de uma falta de senso e ausência de reflexão, como eu nunca vi. Os nossos políticos são cidadãos portugueses e nós temos políticos que reflectem exactamanete a mentalidade que temos. A diferença é que sem estar no poder, apenas chateamos a mulher ou o marido… e talvez o gato lá de casa. Mas quando estamos no poder, o nosso Ego e as nossas fraquezas, afectam milhões de pessoas.
    Mas essa ideia fantasista de que o mundo está dividido em bons e maus , e os maus estão no poder… Por favor!.. Santa ingenuidade!..

  4. Meu estimado Guterres… Não te lembras de mim nem o meu nome… Eu sei! Mas queria dizer que passaste todo este tempo a visitar refugiados e perseguidos de guerra mas sempre aparecias de helicóptero, de guardas-costas e a votar “faladora” ao povo, que invariavelmente te não entendia. E, no final do mês, lá tinhas os teus milhares na tua conta bancária provenientes da ONU. Como amigo nunca te vendo nem venderei. Mas dá aos pobres aquilo que reclamaste injustantemnte e eu te serei muito grato.

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