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António Costa já é primeiro-ministro

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Tomada de posse do XXI Governo Constitucional com António Costa como primeiro-ministro

O secretário-geral do PS foi esta quinta-feira empossado primeiro-ministro pelo Presidente da República, numa cerimónia no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

Passavam dois minutos das 16h00 quando António Costa assumiu o compromisso de honra de cumprir “com lealdade” as funções de chefia do XXI Governo Constitucional e assinou o auto de posse, assinado em seguida por Cavaco Silva.

Prestaram também juramento e assinaram o auto de posse, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e depois os restantes 16 ministros do Governo socialista.

De seguida, tomaram posse 40 dos 41 secretários de Estado do novo Governo do PS. Ficou a faltar o secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Oliveira, que não pode comparecer a esta cerimónia por se encontrar no estrangeiro.

“Este é o tempo da reunião. Não é de crispação que Portugal carece, mas sim de serenidade. Não é altura de salgar as feridas, mas sim de sará-las”, declarou Costa na parte final do seu discurso.

Estavam presentes na Sala dos Embaixadores do Palácio Nacional da Ajuda vários membros do executivo PSD/CDS-PP cessante, chefiado por Passos Coelho, que tomou posse há 27 dias, exatamente no mesmo local.

O chefe de Estado expressou ao antigo primeiro-ministro e aos membros dos governos que liderou o seu “público reconhecimento” pelos serviços prestados ao país “em circunstâncias muito difíceis”.

“Ao primeiro-ministro cessante, que chefiou o Governo de Portugal durante mais de quatro anos, bem como aos membros dos seus governos, expresso público reconhecimento pelos serviços prestados ao País em circunstâncias muito difíceis, e desejo os maiores sucessos pessoais e profissionais”, afirmou Cavaco Silva, logo no início do discurso da tomada de posse.

A tomada de posse do Governo do PS acontece 15 dias depois do derrube do executivo PSD/CDS-PP na Assembleia da República pelos socialistas, BE, PCP, PEV e PAN, através da aprovação de uma moção de rejeição.

ZAP / Lusa

3 Comments

      • Lembra-se do silêncio e por onde andou entre 4 e 7 de Out?
        Compreende-se que se tenha sujeitado a intensivas e descontroladas descargas da bílis… Olhe prepare-se para a “revogabilidade” dos comunistas sorumbáticos e tias conventuais…

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