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Ainda não foi removido amianto de mais de mil edifícios públicos

Edgar Poe / Flickr

De um “universo de 1400” previstos para 2017 e 2018, só 90 edifícios públicos foram alvos de obras necessárias para retirar amianto.

Segundo o Jornal de Notícias, foram concluídas, entre 2017 e 2018, intervenções de remoção de amianto em 90 edifícios públicos, de um “universo de 1400 edifícios“. A associação ambientalista Quercus critica o ritmo lento com que tem sido feita a remoção.

Dos 90 edifícios em causa, que representam 6,42% do total de estruturas identificadas, apenas 20 eram de prioridade máxima, considerado o nível 1 na escala prioritária.

De acordo com o Ministério do Ambiente, a maioria deles (66) era intervenção de prioridade 2 e quatro deles de prioridade 3. Em 2017, a resolução do Conselho de Ministros de julho referia que deve ser dada primazia às intervenções de prioridade 1, deixando as restantes para os casos em que “existe disponibilidade orçamental”.

Em 2016, João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, afirmou que seria removido amianto de 252 edifícios considerados prioritários até ao final deste ano, anunciando que, para tal, haveria um investimento de 46 milhões de euros.

O custo das 90 intervenções feitas até agora ronda os 625 mil euros, o que representa 0,15% dos 422 milhões de euros que o Governo disse que gastaria na remoção de amianto dos 4263 edifícios públicos identificados.

Já no que diz respeito às escolas que ainda tenham estruturas de amianto, o Ministério da Educação adiantou ao JN que “foram, estão a ser e serão substituídas placas de fibrocimento com amianto em mais de 150 escolas do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário”.

ZAP //

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