Comunicado conjunto explica divergência entre ministros, Pedro Nuno critica. “Estamos no Natal mas não vamos ter aeroporto de borla”.
O novo aeroporto de Lisboa é assunto há décadas e aparentemente vai prolongar-se durante algum tempo, mesmo após o (esperado e adiado) anúncio de que vai ser no Campo de Tiro de Alcochete.
O tema “quente” são os custos e quem vai pagar o Aeroporto Luís de Camões.
A construção da estrutura poderá custar cerca de 9 mil milhões de euros, segundo estimativas apresentadas pela ANA – Aeroportos de Portugal. É um aumento de 47% face aos 6,1 mil milhões previstos pela Comissão Técnica Independente.
No mês passado, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, os contribuintes não iam pagar “nem um euro” para financiar a obra.
Mas, nesta terça-feira, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, admitiu pela primeira vez a possibilidade de um investimento público limitado: “O Governo procurará que o impacto para o Orçamento do Estado seja o mais limitado possível ou sem impacto para os contribuintes. Veremos o que diz o relatório da ANA”.
Para esclarecer esta contradição, o Governo publicou um comunicado conjunto, precisamente dos ministérios das Infraestruturas e Habitação, e de Estado e Finanças.
Com base no relatório da ANA, o Governo garante que, além de os prazos estarem a ser cumpridos, “mantém a intenção de não onerar diretamente o Orçamento do Estado com a construção do aeroporto”.
“O relatório da ANA apresenta um cenário em que não há encargos directos para os contribuintes, redobrando assim a convicção inicial do Executivo”, lê-se no documento.
Mesmo após este esclarecimento, o PS riu-se. Pedro Nuno Santos estava a falar no jantar de natal dos socialistas, recordando o anúncio de “nem um cêntimo” – seria “nem um euro” – pago por contribuintes; foi aí que alguém presente na sala disse “isso é que é aldrabice!”. Sorriso geral, uma ou outra gargalhada, e o próprio Pedro Nuno sorriu, interrompendo o discurso por breves instantes.
Quando voltou às suas ideias: “O que verificamos, ao fim de meia dúzia de meses, é que temos um Governo incapaz, incompetente e que manipula a informação e os dados para esconder isso”, completou o secretário-geral do PS.
Pedro Sousa Carvalho avisa que é “errado” pensar que os contribuintes não vão pagar pelo novo aeroporto: “A ANA só vai construir o aeroporto; tudo à volta – estradas, túneis, viadutos, ligação ferroviária – será pago pelo Orçamento do Estado“.
Além disso, “a ANA não nos vai dar um aeroporto de borla. Estamos no Natal mas não vamos ter essa prenda. A ANA paga o aeroporto do seu bolso mas nós contribuintes, ao longo de 50 anos ou mais, vamos abdicar das taxas aeroportuárias, que servirão para pagar pouco a pouco o aeroporto à ANA”, avisa o especialista em economia, na RTP.
Este partido socialista está pelas ruas da amargura. Com um bloquista e fugitivo governamental ao leme do partido , o que está a fazer é a travessia do deserto. Pessoas com alguma referência no partido, partiram para sempre. Agora são apenas uns ganapos que o comandam.
O PS deixou cofres cheios, mas lançou impostos à farta e manteve os salários baixos e um caos na saúde, educação, justiça. Agora canta de galo. É preciso lata! E as pessoas elegem-nos! Mas como? Veem algum país socialista com sucesso?
Este PNS então é mesmo uma desgraça! Haja paciência!
No final a Ana terá um contrato chorudo com grande rentabilidade durante muitos anos e lateralmente muitos boy’s do PS e PS 2.0 terão uma melhoria substancial no seu património. Os tugas esses limitaram-se a pagar e a engolir desculpas de derrapagens por aumento do preço da mão de obra, dos materiais etc…. quando no resumo tudo não passa de incompetência e má gestão. O pior disso tudo é que, quando se chama a atenção para casos de sucesso como o aeroporto na Turquia depressa o sistema político tenta baralhar a atenção do povo português criando sensacionalismo com o tema do racismo.
75 anos, não faz mal. Isto será muito depois do fim das viagens aéreas
PNS se rivesse vergonha na cara não falava sobre aeroportos.
Já se esqueceu de quando era ministro e brincava aos aviões e aos aeroportos. Amanhã são dois aeroportos, no dia seguinte o chefe fazedor não deixou brincar… num dia não se lembra da indemnização, no outro afinal tinha um whattsapp…
Deve julgar qie somos todos como ele.