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“Aldeia Cannabis”. Maior fábrica de canábis da Europa vai nascer em Portugal

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“Aldeia Cannabis” representa um investimento de 20 milhões de euros e tem produção para fins medicinais assegurada para Portugal, Alemanha e Israel.

Fernando Ivo Peralta está a construir a fábrica em Santa Catarina – concelho das Caldas da Rainha – e garante ao Público “isto não é agricultura, é indústria”.

O investidor explicou ao jornal que o novo projeto é bastante diferentes de todos os outros projetos de produção de canábis que já existem em Portugal assentes em estufas que ocupam dezenas de hectares de terrenos.

A “Aldeia Cannabis” é um edifício de três andares onde a canábis vai ser produzida em ciclo fechado combinando tecnologia aeropónica, iluminação LED e energia solar. Trata-se de uma fábrica tecnologicamente avançada, onde, numa primeira fase, metade dos 50 trabalhadores serão especialistas em engenharia, farmácia ou bioquímica.

O plano de negócios da empresa diz que “esta integração de tecnologias de ponta fará da Aldeia Cannabis um dos mais eficientes produtos de canábis do mundo, com uma produção anual superior a 600 gramas por pé quadrado de espaço de floração, o que colocará a Aldeia 600% acima da indústria padrão de 100 gramas por pé quadrado”.

Com uma média de 5,5 colheitas por ano, a fábrica deverá produzir, na sua capacidade máxima, 19 toneladas de canábis por ano.

A produção é baseada num cultivo vertical, sendo que a canábis deverá crescer em pirâmides de 3,5 metros de altura num ambiente fechado e com um rigoroso controlo da humidade, pressão atmosférica, CO2 e luz.

Segundo o Público, a parte da construção civil vai custar 2,5 milhões de euros, mas nesta primeira fase o investimento vai chegar aos 20 milhões, sobretudo graças à incorporação de tecnologia de ponta importada da Alemanha, Canadá e Estados Unidos.

As sementes de canábis virão de Espanha, Bélgica, Alemanha e Holanda e o produto final, em folha ou líquida, já tem escoamento assegurado para Portugal, Alemanha e Israel.

Fernando Ivo Peralta ressalva que tem autorização do Infarmed e assume que já tem encomendas para os primeiros seis meses, acrescentando que a maior parte da produção vai ser exportada.

Não foi fácil obter licenças e avançar com o projeto, até porque não há na Europa um projeto tão inovador nesta área.

Por isso mesmo, Fernando Ivo Peralta cita a revista Forbes, que publicou um artigo onde se refere à canábis como o “ouro verde” em Portugal dado o interesse que despertou em empresas canadianas e israelitas que estão a investir no país.

ZAP //

8 Comments

    • Não, por enquanto não. É esperar até se começar a meyer em prática o velho lema tuga: saca o mais que puderes, dá o menos que conseguires”.

      • Aí é que vai ser rir com os preços a serem o triplo do que custa noutros países apesar do cultivo ser nacional. Portugal dos pequenitos no seu pior.

  1. Afinal este é que é, mesmo, o País onde cresce a melhor erva.
    É um produto associado a actividade humana por muitos milhares de anos.
    Desde quando ainda não se sabia o que era trigo.
    (ver referências de: Paleontologia)

  2. “Maior fábrica de canábis da Europa vai nascer em Portugal” FAZ CÁ UMA FALTA COMO UMA VIOLA NUM ENTERRO!
    QUANDO É QUE NOS CAPACITAMOS QUE NASCEMOS PEQUENOS? QUEM NASCE PEQUENO NUNCA PODE CRESCER MUITO, PORQUE TEMOS POUCO ESPAÇO! OLHEM PARA O MAPA!! QUEREM METER O ROSSIO NA RUA DA BETESGA? DEIXEM-SE DE PARVOÍCES E FAÇAM O QUE FAZ MAIS FALTA, PARA ENFRENTARMOS, PROBLEMAS DE SAÚDE (POR EXEMPLO)…

  3. Malta eru sou um cota de 53 anos ainda adoro fumar o meu pica, e com essa mesma idade hojer em dia cultivo para e só para mim as minhas plantas, porque já não tenho idade para andar a comprar a quem não trabalha e faz vida disso, tenho dois filhos de maiores e se que não (melhores de que eu) não os queria ver a comprar numa esquina em que podem ser mortos, roubados etc, etc, canabis não é uma droga, pode ser mas aconselhada é diferente, para terminar sou empresário actual, então se os gays e lésbicas são aceites, então porque não assumirmos a realidade.

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