A França vai realizar de forma sistemática testes nos aeroportos a todos os passageiros provenientes de países “de risco”, onde há maior circulação do novo coronavírus, disse hoje o porta-voz do Governo francês, Gabriel Attal.
“Vamos fazer testes sistemáticos nos aeroportos aos passageiros provenientes de países estrangeiros ‘vermelhos’, quer dizer, de países onde o vírus circula mais”, afirmou Attal à televisão francesa BFMTV.
O porta-voz do Governo esclareceu que o executivo quer realizar cerca de 2.000 testes diários, adiantando que não serão feitos testes a quem provar que já foi testado nos seus países de origem. Nestes caso, realçou, serão pedidos os comprovativos.
Desta forma, o Governo francês aumenta o controlo em relação aos passageiros, embora Gabriel Attal tenha dito que os testes eram voluntários.
O representante referiu ainda que, por agora, não está previsto obrigar os franceses a usarem máscara nos lugares públicos, embora esta seja uma recomendação.
“Os franceses são responsáveis e quando lhes fazemos uma recomendação respeitam-na de forma massiva”, disse, sublinhando, contudo, que o Governo adapta sempre as suas recomendações consoante a evolução da situação.
A França ultrapassou já a barreira das 30.000 mortes devido à infeção provocada pelo novo coronavírus, de acordo com o mais recente balanço, divulgado na sexta-feira.
Na altura, as autoridades de saúde pediram prudência aos franceses por causa do início das férias para muitos deles e devido à ponte que coincide com o feriado nacional de 14 de julho, em que se comemora a Tomada da Bastilha.
As autoridades de saúde francesas referiram também que nas últimas semanas se registou uma inversão na tendência do número de infeções, a qual tinha diminuído.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 565 mil mortos e infetou mais de 12,74 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela AFP.
// Lusa
Coronavírus / Covid-19
-
20 Outubro, 2024 Descobertas mais provas de que a COVID longa é uma lesão cerebral
-
6 Outubro, 2024 A COVID-19 pode proteger-nos… da gripe