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Aeroporto de Lisboa esgotado. Governo decide sobre Montijo este ano

Em 2017, passaram pelo aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa cerca de 26 milhões de passageiros. No entanto, o aeroporto só tem capacidade para receber 22 milhões.

No ano passado, o aeroporto de Lisboa atingiu os quatro fatores de capacidade fixados contratualmente com o Estado, os quais foram previstos para desencadear a apresentação de uma solução para o aumento da capacidades aeroportuária na capital por parte da ANA – Aeroportos de Portugal.

A solução alternativa para o aeroporto de Lisboa pode passar pela construção de um outro aeroporto, no Montijo. O Jornal de Negócios avança que já foi criada a comissão que irá renegociar o contrato de concessão com a ANA.

Aliás, num despacho da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), publicado sexta-feira em Diário da República, é referido que em 2017 “se verificaram todos os quatro fatores de capacidade“, o que significa que a construção do aeroporto do Montijo tem luz verde para avançar.

O contrato entre o Estado e o aeroporto de Lisboa previa o desencadeamento do processo após a verificação, num só ano, de três dos quatro fatores previstos.

Entre eles estão um total anual de passageiros superior a 22 milhões, o total anual de movimentos acima dos 185 mil, o total de passageiros no trigésimo dia de maior procura superior a 80 mil e o total de movimentos no trigésimo dia mais movimentado acima dos 580.

O aeroporto superou ainda outras metas, como o 30º dia de maior procura, acima dos 80 mil passageiros, e o 30º dia mais movimentado, com um número superior a 580 movimentos.

De acordo com o jornal, o aeroporto de Lisboa superou os quatro fatores, ultrapassando os 26 milhões de passageiros e um tráfego total de cerca de 200 mil movimentos. Fonte da ANA garantiu já ter comunicado ao Governo a verificação, em 2017, do conjunto desses “triggers”.

Além disso, o impacto ambiental do novo aeroporto está quase concluído, podendo entrar em consulta publica ainda no mês de abril. Assim, decorrido o prazo de 60 dias para consulta pública e sendo que só depois a Agência Portuguesa do Ambiente poderá emitir a declaração, só é esperada uma decisão do Governo no segundo semestre deste ano.

ZAP //

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