Os 1,2 milhões de beneficiários da ADSE vão ter acesso a consultas à distância. Até agora, o sistema de saúde dos funcionários públicos não contemplava essa opção.
De acordo com a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, o regime da ADSE não contemplava o pagamento das teleconsultas porque o “controlo é mais difícil”.
Porém, tendo em conta a situação atual de pandemia de covid-19, “a ADSE financiará as teleconsultas sejam em situações de seguimento, sejam primeiras consultas, da mesma forma que financia as consultas normais”, avançou a ministra, em declarações ao semanário Expresso.
“Esta possibilidade visa que, nesta fase em que as pessoas não conseguem ter acesso a consultas presenciais – e que até é desejável que não saiam de casa –, a ADSE continue a responder às necessidades dos beneficiários”, explicou Alexandra Leitão.
Para reforçar o controlo, no momento da faturação ao beneficiário, o prestador deve solicitar ao doente que confirme através da sua área pessoal na ADSE a realização da consulta.
Esta opção fica disponível a partir desta quinta-feira, 9 de abril, devendo os beneficiários fazer o pedido de teleconsulta via uma plataforma do prestador privado que adira a este serviço.
Para já, as teleconsultas “estão pensadas de uma forma genérica enquanto durar a situação de isolamento social”.
Os valores pagos aos prestadores privados que aderirem e o copagamento a cargo do beneficiários são os mesmos que constam para as consultas presenciais fixados nas atuais tabelas de preços para o regime convencionado: a ADSE desembolsará 14,47 euros e o utente terá de suportar 3,99 euros.
Coronavírus / Covid-19
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