A ADSE denuncia uma fraude com medicamentos na qual estes são sobrefaturados e são cobrados à ADSE medicamentos de marca quando foram administrados genéricos aos doentes.
É o Jornal Económico quem dá voz à denúncia da ADSE, segundo a qual, a sobrefaturação é uma das anormalidades, assim como o débito àquela entidade de medicamentos de marca quando, na realidade, foi administrado ao paciente genéricos.
As novas comunicações de fraude, decorrentes de auditorias recentes, vão seguir para o Ministério Público, revelou o presidente do conselho diretivo da ADSE, Carlos Liberato Baptista.
“Foram detetadas essas situações em auditorias já realizadas e outras que estão em curso. Vamos ter de reportar à Procuradoria Geral da República”, revela o responsável da ADSE. Carlos Baptista dá conta que, em 2017, “foram realizadas sete auditorias com situações fraudulentas que geraram queixas ao MP, entre quais algumas relacionadas com medicamentos”.
Carlos Liberato Baptista denuncia que houve casos em que um comprimido paracetamol foi cobrado à ADSE por 10,69€, ou seja, 39 cêntimos a mais do que o valor de uma caixa com 10 daqueles comprimidos.
No ano passado, ilustra, “o paracetamol foi debitado por 25.821 entidades com preços entre os 0,3 euros e os 10,69 euros no caso de uma entidade”, quando uma embalagem de 10 unidades destes comprimidos tem o preço de 10,3 euros”. Ou seja, 10 vezes mais face ao preço de venda ao público.
O presidente da ADSE acrescenta ainda outros casos de “medicamentos genéricos que estão a ser debitados como medicamentos de marca“, na sequência de auditorias ao Código Hospitalar Nacional do Medicamento (CNHM). Este código é um sistema de codificação atribuído pelo Infarmed a todos os medicamentos com autorização e que é disponibilizado aos hospitais por forma a que estes possam de forma automática aceder a um conjunto de informações relevantes para a prática da farmácia hospitalar.
“A ADSE tem detetado nos últimos tempos muitas situações de fraude”, constata o presidente deste subsistema de saúde, dando conta de sobrefaturações, codificações erradas de medicamentos e promoção do “consumo exagerado de atos médicos”.
“Carlos Liberato Baptista denuncia que houve casos em que um comprimido paracetamol foi cobrado à ADSE por 10,69€, ou seja, 39 cêntimos a mais do que o valor de uma caixa com 10 daqueles comprimidos.”
“No ano passado, ilustra, “o paracetamol foi debitado por 25.821 entidades com preços entre os 0,3 euros e os 10,69 euros no caso de uma entidade”, quando uma embalagem de 10 unidades destes comprimidos tem o preço de 10,3 euros”. Ou seja, 10 vezes mais face ao preço de venda ao público.”
Ah? Cobrarem mais 39 cêntimos (sendo que 10,3 eur por paracetamol parece muito) estão a cobrar 10 vezes o PVP? 39centimos?
Caro Pedro,
“UM COMPRIMIDO de paracetamol foi cobrado à ADSE por 10,69€ (…), o valor de UMA CAIXA COM 10 daqueles comprimidos”.