O diretor nacional adjunto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras disse que o processo de recolocação de refugiados está “a ter dificuldades” devido à burocracia, mas também porque estes recusam viajar para Portugal, preferindo países onde já têm família ou onde há trabalho e podem ter um bom nível de vida.
Em entrevista publicada esta sexta-feira no Diário de Notícias, o diretor nacional adjunto do SEF, Luís Gouveia, explica que “o processo de recolocação está a ter dificuldades” e que são atribuídas “responsabilidades às autoridades italianas e gregas, o que em parte é verdade, mas uma das principais razões tem que ver com o facto de os requerentes de asilo não quererem ser recolocados”.
De acordo com a notícia, Portugal disponibilizou-se para receber 4.754 refugiados, um número que pertence a uma primeira fase na qual se prevê a recolocação de 93.097 pessoas na União Europeia.
“A Plataforma de Apoio aos Refugiados tem lugar para mil destes imigrantes, mas segundo as autoridades nacionais foram oferecidos mais de três mil”, escreve o DN.
“A capacidade que temos vai além do que é preciso recolocar a partir da Itália e da Grécia”, diz Luís Gouveia.
Segundo o jornal, Portugal não é um país habitualmente escolhido pelos requerentes de asilo, como também não faz história em matéria de atribuição de estatuto, pois “aceita cerca de uma dúzia por ano”.
O DN escreve que as “associações representativas da sociedade civil dizem que essa é uma dificuldade, mas não é a principal razão. Acusam o modelo europeu de ser muito estático e lento para um processo que é muito dinâmico”.
De acordo com o matutino, até outubro mais de 700 refugiados foram recolocados em países europeus e existe um plano para mais de 160 mil serem distribuídos.
Dos quase cinco mil refugiados que Portugal se disponibilizou para receber, até ao Natal só deverão chegar 50: 30 de Itália e 20 da Grécia.
“A esmagadora maioria dos requerentes de asilo que transitam pela Europa querem seguir para a Alemanha e a Suécia, onde muitos têm família e/ou receberam a informação de que aí há trabalho e podem ter um bom nível de vida. A preferência vai sempre para os países do norte – a península Ibérica é desconhecida“, indica o responsável do SEF.
Também António Costa Jorge, diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados, descreve alguma dificuldade em convencer os refugiados a seguir para países como Portugal, mas acredita que a maior responsabilidade reside nas várias etapas até se concluir para que país cada imigrante irá ser recolocado.
António Costa Jorge defende que as autoridades portuguesas deviam contactar diretamente com os centros onde se faz a triagem da situação dos que pedem asilo, através de acordos bilaterais com a Grécia e a Itália, à semelhança do que fez a Inglaterra.
O primeiro grupo de refugiados chegou a Portugal no passado dia 8, mais especificamente a Penela, no distrito de Coimbra.
Três das cinco famílias que chegaram do Cairo no âmbito do Programa Nacional de Reinstalação foram acolhidas em Penela, uma em Sintra e outra em Lisboa.
ZAP / Lusa
Crise dos Refugiados
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Pois. Ainda qurem escolher. Enfim
Sorte a nossa
mas isto é muito bom. refugiados esclarecidos é outra loiça, Que vão explorara outros porque quem nos explore já temos muitos.
Não querendo ser sectário mas já sendo se uma pessoa que se diz fugir de uma guerra ainda se quer dar ao luxo de escolher para onde quer ir então tenham lá santa paciência mas não são refugiados coisa nenhuma e deixem -se ficar na terrinha deles.
Mesmo de mão estendida não somos bons o suficiente para eles.enfim…este mundo não leva boa volta não .
Ainda bem!
Não venham fazem bem aqui é só tretas.
Ainda há boas noticias.
Esta notícia deveria ser mais explícita, mas a imprensa não esta disponível, para perder tempo, e de dizer toda a verdade. Por uma imprensa Livre e democrática!
Vir para Portugal é equivalente ao sair da fava no bolo rei. Portugal tem muitos defeitos, mas existe um momento na vida de todos os seus habitantes em que têm de trabalhar para pagar as contas. Ao contrário da mina de ouro que são a Alemanha e a Suécia, que subsidiam este pessoal até mais não.
Eu no lugar deles tb não. Pena é eu não ter escolha.
Concordo consigo…
Obrigados..
Que laia! Pobres e mal-agradecidos… essa gente também não nos interessa. Ide la saturar os alemães e os suecos…
Não fazem cá falta nenhuma…
Que voltem para as suas terras e combatam os doidos de fato preto…
Os Portugueses agradecem!!!!!!!!
Pudera!!!
olha que bom
Seja respeitada a vossa vontade, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Austria; por esta ordem, são países que têm estruturas e condições para vos receber, assim eles queiram… Portugal, não tem estrruturas nem recurso para proporcionar aos “refugiados” o que eles pretendem aliás, pelas preferências, vê-se que são pessoas muito necessitadas… além disso, se apareceram algumas instituições/estruturas com vontade/disponibilidade para os receber, essa pseudo-ajuda tem um motivo muito forte, essas instituições/estruturas tipo IPSS´s, estão sobretudo interessadas, nos apoios financeiros provenientes da União Europeia. Antes de tudo, resolvam o problema dos portugueses carenciados e são milhares, o resto, já todos sabemos…
Concordo plenamente com o Sr. José Magalhães
Mas que sorte a nossa! Só espero que não descubram que agora até temos governo a fazer publicidade às minorias, que vai arranjar emprego para todos e aumentar os salários para que não mudem de opinião, há! esquecia-me que esta gente pelo que observei ao longo de vários anos em França não gostam de trabalhar mas sim de viver à custa de subsídios, portanto talvez continuemos com sorte à parte que o BE na AR apoiado por toda a esquerda não venham a decretar um subsídio especial para minorias.
Fico cá a pensar se a sorte é nossa ou eles é que são inteligentes?! Mesmo com casa, comida e tecto grátis, não querem vir para Portugal!? Eu como português, gostaria de ter essas mordomias e eles recusam!? Eles devem estar a pensar que Portugal já tem demasiados desgraçados com que se preocupar e portanto devem aliviar o país de mais sofrimento! Estou a ironizar com a verdade e a realidade…mas que é assunto sério e decadente…
Há tantos “refugiados” dormindo na rua das grandes cidades. São portugueses e não têm a nossa ajuda como querem dar aos refugiados. Repugnante.
Porque será que os nossos governantes insistem em “trocar” portugueses por refugiados da “idade média” ou por ignorantes africanos, quem ganha com isto?
Ainda bem!
Agora era voltar a disponibilizar as casas sociais aos nossos. O que eles não querem há muito português com interesse. Parem de virar as costas aos nacionais!
A maioria desses pseudo-refugiados não são refugiados coisa nenhuma, são imigrantes económicos ilegais e o exemplo relatado é bem elucidativo. A Europa e o resto do mundo devem acolher sim, quem seja verdadeiro refugiado, ou seja, quem por algum motivo que não criminalidade de delito comum seja perseguido na sua terra.