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Mais de 100 autarquias dispostas a receber refugiados

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Djordje Savic / EPA

Crianças sírias refugiadas num comboio em Presevo, na Sérvia

Crianças sírias refugiadas num comboio em Presevo, na Sérvia

O Conselho Português para os Refugiados (CPR) recebeu já o contacto de mais de 100 câmaras municipais do país que se disponibilizaram para acolhimento dos refugiados, com residências e outras formas de apoio.

Em declarações à agência Lusa, a presidente do CPR, Teresa Tito Morais, explicou que já contactaram o organismo “mais de cem autarquias”, revelando a sua intenção de ajudar.

“Há uma grande abertura. Mais de 100 câmaras contactaram-nos a dizer que podem intervir. A par disso, temos tido outras manifestações de apoio, a Inatel, por exemplo, a Comunidade Islâmica. Também ontem, a AMI disse estar disponível com os seus Centros Porta Amiga”, frisou.

Teresa Tito Morais mostrou-se muito agradada com as manifestações de “abertura e recetividade” dos portugueses que “só honram a tradição humanista do povo português”, lembrando que já são “mais de mil as mensagens com propostas de apoios”, que chegaram ao Conselho nos últimos dias.

A mesma responsável lamentou, no entanto, o facto de os países da União Europeia ainda estarem a discutir os números de refugiados que cada um irá receber, “não se prevendo quando se começam a operacionalizar as medidas que são urgentes que sejam feitas”.

“Todos os dias o problema se agrava, a situação humanitária está cada vez mais dramática e as respostas deviam ser rápidas”, sublinhou Teresa Tito Morais.

Quanto à capacidade de Portugal em acolher refugiados, a responsável do CPR frisou que o país está a “organizar-se com uma resposta da sociedade civil muito positiva”, acrescentando que propostas de apoio concreto que chegaram ao CPR vêm da parte quer de famílias que se disponibilizam para acolher crianças ou pequenas famílias ou até disponibilidade de algumas casas.

“Enquanto as respostas não são dadas, enquanto as pessoas não vêm para os países, muitas estão a dormir na rua, outras continuam nos seus trajetos indeterminados, sem condições desumanas. Muito sofrimento podia ser evitado se a Europa tivesse dado uma resposta mais rápida e concertada”, destacou.

Os ministros do Interior europeus aprovaram terça-feira por uma ampla maioria a repartição de 120 mil refugiados, anunciou a presidência luxemburguesa da União Europeia, com votos contra da Eslováquia, Roménia, República Checa e Hungria, enquanto a Finlândia se absteve.

Teresa Tito Morais lamentou ainda a existência de quatro países europeus que não se associaram ao compromisso da União Europeia, reconhecendo que “só uma resposta total e de toda a União poderá ter resultados melhores do que haver uma pequena fração que vai certamente constituir alguns problemas”.

A primeira proposta de Portugal em receber 1.500 refugiados correspondia ao número proporcional dos 40 mil inicialmente apresentado pela Comissão Europeia, agora Portugal, à luz da decisão tomada terça-feira, o número de refugiados a acolher deverá rondar os 4.500 a 5.000.

/Lusa

17 Comments

  1. Parece que os refugiados não querem vir para Portugal …estao com muita dificulddae para encontrar voluntarios …houve mesmo alguns que disseram “se fosse para isso entao tinhamos ficado em casa”

  2. Aí estão elas em bicos de pés para meter algum dinheirinho nos bolsos, digo cofres das autarquias. Quando acabarem as benesses quero ver onde vão buscar o pão para istribuir

  3. Não se preocupem. Quantos mais receberem, mais virão. A porta da Europa não está aberta. Está escancarada! Vamos ver depois é quantos “brindes” do EI virão no meio deles!… Só me admiro que tanta boa vontade, tanta disponibilidade e tanta bondade, não seja a mesma para milhares de Famílias Portuguesas necessitadas! Hipocrisia…

  4. para Joe Rivera.
    Para fazer comentários de merda que e o seu caso ,e melhore estar calado , o que esse povo quer neste momento é ajuda e paz , parolo

  5. Estou completamente de acordo consigo Francisco! Eu para ter casa tenho de trabalhar e muito.. Os de cá vão se embora a procura de pão porque não tem apoio nenhum.. Os de fora que procuram apoio são recebidos melhor que nós… Devia se fazer o programa de “troca de Portugueses por Refugiados”. Parolos e mal educados são quem não sabem falar, a não ser agredir verbalmente para defender a sua opinião.

  6. José Bartolomeu não sei quantas famílias já ajudei, mas devem ser muitas, tendo em conta os impostos e segurança social que pago.. Ou não era suposto servir para isso? Tenho de ajudar duas e três vezes?

  7. Boas eu não sou contra ajudar quem precisa mas por aqui a certas pessoas que só podem viver num oásis, sinceramente alguém acha que certas autarquias o fazem de borla, por alguma razão estão envolvidos muitos milhões para esta situação, concordo com algo que já foi dito por aqui de e quando acabarem esses milhões nessa altura estou para ver o que vão dizer certas autarquias em relação a estes pobres desgraçados mas também aqui digo outra coisa e em relação aos portugueses alguns como eu que pagam 400 euros só de renda a autarquia e de momento até estou desempregado e tenho de a pagar na mesma pois para me resolverem esta questão é um problema desgraçado para a gebalis, a pois é somos portugueses a jogar em casa e para isso não a verbas.
    Bom para finalizar tenho a minha opinião e esta seria a Europa e resto do Mundo resolver de uma vez este problema na raiz pois estes povos seriam melhor ajudados se lhes resolvessem os problemas do seu Pais para o desenvolverem e não irem ser explorados para outras nações, sim porque vão receber casas e subsídios mas depois ainda vão os abutres de algumas empresas explora-los o que para eles é dinheirito a mais no bolso mas para outros são milhões a entrar e emprego qualificado a acabar.

  8. E mais prefiro ajudar directamente alguém que vejo que necessita do que ajudar associações pois até estas se tornaram e nascem como cogumelos muitas das vezes com segundas intenções, de boas vontades está mesmo o mundo cheio, agora de boas vontades sem compensações a que estamos mesmo mal, como vi aqui e bem hoje em dia até impostos temos de pagar para quem necessita mas o problema é que na maior parte das vezes apenas serve para pagar subsídios a quem nunca quis fazer nenhum e nunca sequer meteu um tostão na segurança social e ainda dão gozo a quem trabalha sobre o assunto.
    Espero que finalmente comecem a meter toda esta gente na ordem pois se recebe um rendimento mínimo sem nunca descontar então pelo menos vá limpar matas que bem preciso é.

  9. para joão Riviera. apoiado pois vêm para cá mas de humildes nada têm utilizam sempre as crianças para termos pena vimos quando mandam pedras, as crianças á frente ora se fosse eu os meus filhos estariam longe dos problemas, para não se magoarem, mas para eles é igual serão martires, tenho pena é dos portugueses que nunca há uma casa para eles, mas chegam os refugiados e têm logo casa e… mobilada, o que é que eles diziam antes..que nós queriamos o petroleo deles agora porque é que não o comem só exigem mal chegam, apoio a hungria, já agora porque é que a arabia saudita, Dubai, irão e outros não os receberam, as religiões até são iguais e era mais perto já fui imigrante e tive que tratar de papeis para ir legal, tive que esperar, terminando que profissões eles têm em geral, terrorista profissional com experiençia desde o 11 de setembro.

  10. mais, porque é que os homens não ficam a combater pelo seu país, então sim as mulheres e crianças seriam bem recebidas, mas os covardes fogem, nós lutamos pela nossa liberdade, façam o mesmo na vez de exegirem, farto de faquires.

  11. E estas beneméritas autarquias não têm casas para os portugueses que vivem nas ruas e passam fome? E para aqueles mesmos portugueses, a pagarem rendas de casa nada compatíveis com o seu salário, também vão ajudar com casas de luxo mobiladas, água, luz e gás de borla? Afinal em que país vivemos onde exportamos portugueses no activo e importamos gente para receber apoios que vão empobrecer, ainda mais, os pobres portugueses que ainda trabalham ou reformados? Isto de tanta humanidade para os de fora e nenhuma para os de dentro tem que acabar. Viva a Hungria!

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