O Governo já está a preparar o acolhimento dos cerca de 1.500 refugiados que Portugal deverá receber nos próximos dois anos, com cinco ministérios envolvidos no processo.
De acordo com o Diário de Notícias, Portugal ainda aguarda instruções da União Europeia mas já tem grupo de trabalho organizado para tratar do acolhimento e integração dos novos imigrantes, no âmbito do processo para receber os que procuram a Europa para fugir aos conflitos e às condições precárias de vida.
Os refugiados deverão ser, na sua maioria, sírios com qualificações, que perderam tudo na guerra contra o regime de Bashar al-Assad, refere o Observador.
A vinda destes refugiados, que se encontram atualmente em centros de acolhimento de Itália e Grécia, não deverá acontecer “antes de outubro”, confirmou ao DN a porta-voz oficial da direção europeia para os Assuntos Internos e Migrações.
O grupo de trabalho é composto por cinco ministérios, que vão trabalhar em conjunto para organizar a chegada e a integração destes refugiados: Administração Interna, Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Negócios Estrangeiros, Saúde e Educação.
O Grupo de Trabalho está definido num projeto de despacho a que o DN teve acesso, e inclui também o Alto Comissariado para as Migrações. O despacho confere ao grupo de trabalho a responsabilidade de “aferir a capacidade instalada e preparar um plano de ação e resposta em matéria de reinstalação, relocalização e integração dos migrantes”. A coordenação ficará a cargo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
As polícias também já terão um plano de contingência para travar fluxos anormais de imigrantes.
Uma fonte autorizada do ministério da Administração Interna (MAI) confirmou ao jornal que “o Governo está à espera que a UE indique quando vêm os migrantes e qual o seu perfil, para que possamos adaptar a organização logística e disponibilizar os recursos necessários”.
O processo de acolhimento é financiado pela União Europeia, numa média de seis mil euros por cada migrante. Até 2020 Portugal vai receber de fundos comunitários um total de 39 milhões de euros para as políticas de migração.
ZAP
Afinal não é caridadezinha como davam a entender, são 6 mil euros por cada migrante. Venham os 39 milhões de euros, já dá para tapar uns buracos governamentais, depois…depois logo se vê!!