O Ministério da Saúde anunciou esta quarta-feira a contratação, já este ano, de médicos reformados, até um máximo de 400, para suprimir a carência destes profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS), em particular na área de Medicina Geral e Familiar.
O despacho que autoriza a contratação foi publicado hoje, Dia Mundial da Medicina Familiar, em Diário da República, e é assinado pelos ministros da Saúde, Paulo Macedo, e das Finanças, Maria Luís Albuquerque.
Segundo a Associação de Medicina Geral e Familiar, 1,3 milhões de pessoas não têm médico de família, com Lisboa e Algarve a terem mais carências de clínicos, na ordem dos 30%.
O diploma hoje publicado determina que os médicos aposentados que forem contratados para o SNS possam acumular a pensão com um terço da remuneração que corresponda às funções que vão desempenhar, a tempo inteiro ou parcial.
Em comunicado, o Ministério da Saúde adianta que estão em formação 1.753 médicos da especialidade de Medicina Geral e Familiar, encontrando-se a aguardar colocação 237 recém-formados, que, “tudo indica, entrarão no concurso que está a decorrer”.
Para o fim do ano, “está previsto novo concurso para os 112 especialistas que se formam na segunda fase”, acrescenta a nota.
De acordo com a tutela, faltam 652 médicos de família, dos quais 421 na região de Lisboa e Vale do Tejo, que, com o Algarve, é a zona com menor número destes profissionais.
O comunicado precisa que, dos dez milhões de utentes inscritos nos centros de saúde, um milhão e 283 mil não têm médico de família.
/Lusa
Só agora é que se lembraram, então contratamos reformados e mandamos os jovens imigrar?
Isto é tudo mentira, se ganharem as eleições, vão ser dispensados todos no dia a seguir e voltam a contratar daqui a 4 anos