Conversas nucleares em dia, cidadãos a postos. A guerra é um cenário mais eminente a cada dia que passa na Polónia.
A Ucrânia encontra-se numa “situação objetivamente mais difícil”, e é por isso que o primeiro-ministro, Donald Tusk, afirmou esta semana a necessidade de “ponderar oportunidades relacionadas com armas nucleares“.
“Chegou o momento de olharmos com coragem para as nossas possibilidades de possuir as armas mais modernas” e explorar opções tanto nucleares como “armas modernas não convencionais”, afirmou Tusk, citado pelo The New York Times, no parlamento polaco.
No final do passado mês de junho, a Polónia tinha já ativado “todos os recursos disponíveis” face ao maior ataque russo desde o início do conflito na Ucrânia.
A Polónia está, assegura Tusk, “a falar seriamente” com a França, a única potência nuclear europeia, se excluídos o Reino Unido e Rússia, sobre a possibilidade de alargar o chamado guarda-chuva nuclear francês a outros países europeus.
Para além disso, defendeu que a Polónia deve garantir que todos os homens adultos estejam “formados para o caso de guerra”.
O Instituto Francês de Relações Internacionais alertou num relatório de 2024 que “a guerra na Ucrânia tem potencial para aumentar os riscos de proliferação, ao mostrar que potências nucleares podem atacar um adversário com capacidades convencionais, protegendo-se com ameaças nucleares para dissuadir intervenções de terceiros”.
Guerra na Ucrânia
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Polónia põe as cartas na mesa: tem de considerar opções nucleares
Tristeza, a única coisa que pode garantir de não seres invadido, conquistado e escravizado é teres bombas Nucleares.