A decisão da ANA – Aeroportos de Portugal de pagar a chamada taxa turística de quatro milhões de euros à Câmara Municipal de Lisboa está a revoltar os autarcas da Maia, de Vila do Conde e de Matosinhos, cidades abrangidas pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que esperam tratamento igual.
Os presidentes das Câmaras da Maia, de Vila do Conde e de Matosinhos ameaçam mesmo criar uma taxa de aterragem e de descolagem no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. A infraestrutura situa-se maioritariamente no concelho da Maia, abrangendo também Vila do Conde e Matosinhos.
“Maia, Matosinhos e Vila do Conde vão accionar, futuramente, uma taxa municipal por cada aterragem e levantamento através daquele aeroporto. Estamos a estudar o processo e a avaliar a sua legalidade, mas todos os municípios têm de ter o mesmo tratamento”, alerta o presidente da Câmara da Maia, António Bragança Fernandes, em declarações à TSF.
O autarca salienta que “não há concelhos de primeira nem de segunda” e diz que “se a Vinci, a empresa francesa que adquiriu a ANA, paga em Lisboa também deve pagar aos outros concelhos onde existem aeroportos”.
António Bragança Fernandes destaca os custos ambientais e urbanísticos de ter um aeroporto no seu concelho e fala da aplicação de uma “taxa ambiental”.
E também a sul, em Faro, a autarquia estará revoltada com a situação, conforme dá nota o chefe de gabinete do autarca algarvio, Henrique Ascenso Gomes, igualmente ouvido pela TSF.
Os deputados do PSD de Faro terão já anunciado que vão pedir explicações à ANA. Os sociais-democratas alegam, de acordo com a rádio, que os cerca de quatro milhões de euros pagos pela ANA à Câmara de Lisboa constituem o mesmo valor cobrado pela empresa às agências de aluguer de automóveis, apenas no mês de Março, no Aeroporto de Faro.
SV, ZAP
Espero bem que seja mentira de 1 de Abril. Caso contrário é um absurdo daqueles.
Lisboa num país de certos crâneos
Os incautos são turistas porque os outros trazem certificado de residência para entrar no seu próprio país…Socialismo de escala.