Stephanie Lecocq / EPA

Centeno assinou um contrato milionário para a nova sede do Banco de Portugal, apesar de ter sido alertado sobre contigências de alto risco. O ainda governador também decidiu renovar o contrato do seu chefe de gabinete.
O ainda governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, decidiu vincular a instituição a um contrato-promessa com quatro sociedades do Grupo Fidelidade para a construção de uma nova sede do banco central a apenas dois meses do fim do seu mandato. A obra será uma das maiores da Área Metropolitana de Lisboa e ficará nos antigos terrenos da Feira Popular.
De acordo com o Observador, Centeno tomou esta decisão já depois de ter sido alertado pelos assessores jurídicos e técnicos sobre 16 contingências graves e de alto risco que podem deixar o negócio, que só será concretizado no final de 2027, em risco. Entre estas contingências estão a possibilidade de as obras serem embargadas pela Câmara de Lisboa ou de serem suspensas pelo Ministério Público.
O anúncio foi feito pelo Banco de Portugal em maio, com um investimento previsto de 192 milhões de euros. No entanto, esta quantia diz respeito apenas ao valor das obras estruturais e não inclui sem os acabamentos, que poderão fazer o custo total da sede subir para entre 235 e 280 milhões de euros. O sinal que o regulador se comprometeu a pagar é de 57,5 milhões de euros
Aquando do anúncio do banco central, a obra para a construção ainda nem tinha autorização para avançar e os projetos não estavam concluídos e tiveram de sofrer uma “alteração profunda”, de acordo com um relatório do assessor técnico Ficope.
Em resposta ao Observador, o Banco de Portugal garante que os seus interesses estão salvaguardados. “A responsabilidade pelo cumprimento de todas as regras legais, em particular de natureza ambiental e urbanística, cabe exclusivamente ao promotor [a Fidelidade]”, refere.
Centeno renova mandato do chefe de gabinete
Segundo avança o ECO, Centeno também renovou o contrato de Álvaro Novo, o atual diretor do gabinete de apoio ao governador e seu amigo próximo, na mesma semana em que chegou ao fim o seu mandato de governador.
Recorde-se que o mandato de cinco anos de Centeno terminou este sábado e antecipa-se que não será reconduzido. O primeiro-ministro confirmou que na próxima quinta-feira vai anunciar o governador para os próximos cinco anos. Álvaro Santos Pereira é o principal nome apontado, depois das recusas de Ricardo Reis, Sérgio Rebelo e Vítor Gaspar.
No entanto, este domingo, Luís Montenegro abriu inesperadamente a porta à da continuidade do governador para um segundo mandato. “A decisão do Governo pode ser manter o atual governador ou substitui-lo. Para que não haja nenhuma dúvida, o doutor Mário Centeno reúne todos os requisitos para ser governador do Banco de Portugal, isso não está em causa”, adiantou.
como disse o MonteGreen na cimeira da Nato “não é por falta de vontade, nem por falta de dinheiro” enquanto estes senhores andarem a fazer o que querem sem consequências, o dinheiro dos nossos impostos só será para ser esbanjado por eles como se fossem rebuçados…
Deixem o Sr. Mário Centeno ir “pregar” para outro lado.
Seria de mau grado para uma grande parte dos portugueses que o Sr. Centeno ficasse como Governador de Portugal.
Da forma como chegou a Governador, como tem gerido o Banco de Portugal e as últimas decisões tomadas no Banco de Portugal como se fosse o dono do mesmo, são requisitos para libertar o Sr. Centeno de Governador do Banco de Portugal, em que o País vai ter de pagar por todas estas decisões tomadas por alguém que sabe que vai ser libertado.
Mal seria que Portugal não tivesse outra pessoa para Governador do Banco de Portugal!
Da boa escola Xuxalista, está a salvaguardar sua a reforma dourada….