Presidente da República informou GNR e PSP que defende um regime compensatório equiparado ao da PJ.
Um começou e os outros foram atrás. Os agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR) estão em protesto por tempo indeterminado.
Exigem melhores condições de trabalho e salariais, centrando-se num suplemento de missão idêntico ao atribuído aos inspetores da Polícia Judiciária (PJ) – em novembro passado foi aprovado o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ.
Nesta quinta-feira, em entrevista à rádio Renascença, o presidente do Sindicato Nacional da Polícia, Armando Ferreira, admitiu que estava “um bocadinho pensativo” com o silêncio de Marcelo Rebelo de Sousa: “Os polícias já muito tempo falam nisso: “Onde é que anda o nosso Presidente da República?”“.
No dia seguinte à divulgação desta entrevista, surgiu a reação.
O Presidente da República comunicou às chefias da GNR e da PSP, e hoje mesmo à plataforma de dirigentes associativos e sindicais, que defende para estas forças um regime compensatório equiparado ao da PJ.
Esta informação consta de uma nota hoje publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, na qual se recorda a posição tomada por Marcelo Rebelo de Sousa em 29 de dezembro, ao promulgar o diploma do Governo que regula a atribuição de um suplemento de regime especial de prestação de trabalho na Polícia Judiciária (PJ).
A nota hoje divulgada tem como título: “Os profissionais da GNR e da PSP, e das outras polícias, devem ter regime compensatório equiparado ao da PJ”.
Sobre a posição tomada pelo chefe de Estado em 29 de dezembro, ao promulgar o regime da PJ, recorda-se: “Nessa nota, na linha de posição de princípio, há anos expressa – nomeadamente aquando da revisão no estatuto das magistraturas –, o Presidente da República defendeu, para as outras forças de segurança, regime compensatório equiparável ao da PJ, bem como recomendou tal preocupação a Governo a sair das próximas eleições”.
A Presidência da República acrescenta que “desta posição já foi dado conhecimento ao ministro da Administração Interna, ao comandante-geral da GNR e ao diretor nacional da PSP, bem como, hoje mesmo, ao representante da plataforma dos dirigentes associativos e sindicais”. Isso aconteceu “antes, portanto, da concentração convocada para domingo, junto ao Palácio de Belém”, assinala-se.
O chefe de Estado entende que, “tomada esta posição, muito clara e inequívoca”, não deve agora “acrescentar qualquer outra declaração ou atitude pública, num tempo eleitoral, em que a matéria tem sido objeto de intervenções partidárias, e, em especial, após a dissolução da Assembleia da República, no passado dia 15 de janeiro”.
ZAP // Lusa
Adianta um grosso a opinião de Marcelo, que muda como o vento.
Marcelo está diminuído e senil e já ninguém o leva a sério, mas… Lá diz o ditado, “quem para o bem não serve, para o mal se ajeita” e exemplos não faltam.
Tratar a GNR e a PSP ao nível da Judiciária, é como pagar o mesmo salário ao gestor e à senhora da limpeza. (com todo e o mesmo respeito por ambos).
Se a Cristina Ferreira fosse polícia, ele tinha sido mais rápido a mostrar o seu apoiozinho que não serve para nada, de qualquer maneira. Aliás, nem percebo para que é que as pessoas pedem tanto o apoio do Presidente da República que tem tantas consequências como o meu ou o de qualquer outro!