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Sampaio da Nóvoa disposto a tudo para novo ciclo político

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António Sampaio da Nóvoa

António Sampaio da Nóvoa no último Congresso do PS

O ex-reitor da Universidade de Lisboa Sampaio da Nóvoa disse hoje, em Abrantes, estar “disposto a tudo” para contribuir para um novo ciclo político em Portugal, embora tenha assegurado não ser candidato a nada.

“Nunca fui, nem sou, candidato a nada, e tenho dito muitas vezes que não tenho vida política, mas também tenho dito que estou disposto a tudo para configurar uma solução de mudança e um novo ciclo político em Portugal, que é absolutamente essencial”, disse Sampaio da Nóvoa à agência Lusa, à margem de uma conferência da Juventude Socialista de Santarém.

Segundo o professor universitário, “o novo ciclo político passa pelas legislativas, e depois pelas presidenciais, mas passa, sobretudo, por uma nova atitude em relação à política”.

Questionado sobre a possibilidade de ser candidato à Presidência da República, em Janeiro de 2016, Sampaio da Nóvoa disse não ser “uma coisa que procure ou deseje”, reiterando querer “contribuir para a mudança e para a transformação do país, não excluindo nem incluindo uma futura candidatura” à sucessão de Cavaco Silva.

Para tal acontecer, observou, “é preciso que haja uma mobilização das pessoas, que inclua os partidos, enquanto estruturas fundamentais da vida politica e democrática”, tendo defendido ser “chegada a altura de ir além dos partidos”.

“É preciso reconhecer a importância das forças sociais, dos movimentos sociais e de muita coisa importante que acontece hoje na sociedade portuguesa e que eu denomino, de forma redundante, ‘democracia democrática’, uma democracia que vá para além das estruturas formais da democracia”, disse Sampaio da Nóvoa.

Nesse contexto, de modo a “reinventarmos uma ideia de futuro” para Portugal, “estou disponível para participar, com outros e com outras pessoas, seja em primeiro ou em último lugar”, afirmou.

Uma sondagem do semanário Expresso revela que Sampaio da Nóvoa, enquanto candidato da esquerda, perderia nas eleições presidenciais frente aos três candidatos da direita (38,9% contra 61,1% de Marcelo, 41,7% contra 58,3% de Santana Lopes e 43,5% contra 56,5% de Rui Rio).

António Guterres ganharia as eleições presidenciais em todos os cenários (contra Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio ou Santana Lopes) mas António Vitorino também venceria nos três cenários e conseguiria até melhores resultados que Guterres frente a Santana Lopes, revela o estudo da Eurosondagem, publicado na edição de hoje do Expresso.

/Lusa

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