Cerca de 20 fundos internacionais, que perderam dinheiro com a extinção do BES, pediram à União Europeia a anulação da medida de resolução aplicada ao banco, que poderá travar a venda do Novo Banco, segundo a agência Bloomberg.
Os queixosos pretendem que o Tribunal Geral da União Europeia, TGUE, anule a decisão tomada em Agosto de dividir o banco em duas instituições: o “banco mau”, que ficou com os 750 milhões de euros em dívida subordinada emitida em Novembro de 2013, e o Novo Banco, que ficou com a dívida sénior.
Os detentores de quase metade da dívida emitida pelo Banco Espírito Santo e colocada no “banco mau” avançaram com processos no TGUE, órgão do Tribunal de Justiça da União Europeia, alegando que a decisão de resolução do BES foi tomada com base em informação errada.
Os queixosos — entre os quais se encontram o grupo brasileiro BTG Pactual e o norte-americano Third Point — pediram a abertura de uma investigação formal, revela a agência de notícias de informação financeira Bloomberg.
Segundo a Bloomberg, os fundos querem ter uma resposta do tribunal antes de o Novo Banco ser vendido.
Os fundos entendem que a Comissão Europeia tomou uma decisão com base em informações erradas e numa avaliação preliminar e que o resgate do banco foi desproporcionado, por entenderem que havia capital privado disponível para injectar no banco.
/Lusa
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