Presidente da Rússia acha que o Ocidente está sempre a “dividir e conquistar”. História mostra-nos os três possíveis rumos.
Vladimir Putin assegura que está pronto para negociar o final da guerra, enquanto continua a responsabilizar o Ocidente pelo prolongar do conflito.
“A Rússia está pronta para negociar com todos os participantes deste processo para encontrar uma solução aceitável”.
Em entrevista à televisão estatal russa, o presidente da Rússia repetiu que o Ocidente está a tentar dividir a Rússia, enquanto o seu país quer “unir”.
“No centro de tudo está a política dos nossos oponentes geo-políticos com o objectivo de destruir a Rússia, a Rússia histórica. Eles tentaram sempre dividir e conquistar. O nosso objectivo é outro. É unir o povo russo”, comentou.
“Estamos na direcção certa, estamos a proteger os nossos interesses e dos nossos cidadãos”, continuou o presidente da Rússia.
Em relação à promessa de ajuda dos EUA, com envio de mísseis Patriot para a Ucrânia, Putin foi directo: “É claro que vamos destruí-los, 100 por cento”.
Maneiras de acabar com a guerra
Desde o final de Fevereiro que muitas pessoas perguntam entre si (ou a elas próprias) como é que a guerra na Ucrânia pode terminar.
Recentemente Volodymyr Zelenskyy desafiou Vladimir Putin para um “combate a dois” num ringue de boxe, se Putin “for um homem”.
Certamente essa não será a forma ideal de o conflito acabar. O jornal Observador apresenta os três possíveis desfechos, olhando para a História.
Rendição incondicional, cessar-fogo negociado ou impasse.
O trio de possíveis desfechos foi enunciado por Peter Ricketts, político e diplomata britânico, num artigo escrito na revista Prospect, poucas semanas depois de a guerra na Ucrânia ter começado.
Um exemplo do primeiro cenário – vitória absoluta com rendição incondicional – foi o final da II Guerra Mundial: Alemanha e Japão, não em simultâneo, foram derrotados no terreno pelos adversários.
O final da I Guerra Mundial é um exemplo do segundo cenário – cessar-fogo seguido de acordo de paz. Ou seja, um dos lados (Aliados, no caso) estava com vantagem clara nos combates, mas não com vitória absoluta.
Há uma diferença evidente entre estes dois desfechos, no que diz respeito ao pós-guerra: depois da rendição vem a paz, depois do fim negociado vem nova guerra.
O terceiro e último cenário é um impasse, onde não há vencedor nem vencido óbvios. Exemplo: Guerra da Coreia. Os conflitos no terreno foram desaparecendo mas nunca foi assinado um tratado de paz. E continuam constantemente a aparecer receios de nova guerra.
O especialista Mikhail Troitskiy acha que qualquer um destes três desfechos é possível na guerra na Ucrânia.
Mas sublinha: se houver acordo de paz, os dois lados têm de estar confiantes no documento – o que não deve acontecer em breve.
A única forma de terminar a guerra é:
– A Rússia sai da Ucrânia, incluindo Crimeia
– A Rússia paga a reconstrução da Ucrânia
– Os criminosos russos, incluindo o cobarde do Putin, são julgados num tribunal internacional
Sem isto, a Ucrânia deve continuar a dar pancada nos russos. E a UE deve continuar as sanções económicas. Os russos já estão com uma mão à frente e outra atrás.
Não acredito que Putin sai da Ucrânia sem agregar à Rússia várias províncias da Ucrânia, seria uma derrota militar e política. Quando ele diz que o Ocidente quer partir a Rússia ao meio é precisamente o contrário, ele pretende nessa ideia de agregar à Rússia grande parte das províncias da Ucrânia, situadas junto ao Mar Negro, mais parte da Moldávia, Geórgia, Lituânia, Estónia, Letónia, para assim, ressuscitar a velha URSS .
Independentemente do resultado final, a Rússia já tem aqui uma derrota humilhante.Estão a ser derrotados em toda a linha: no terreno, na diplomacia, na economia…
A Rússia quer a Ucrânia, pelo grande valor da sua indústria e agricultura.
Infelizmente ninguém no Mundo diz isto, porque não conhecem bem a história da Rússia
Nem tu conheces bem a Ucrânia pela tua afirmação.
Hahahaaaa… tu não conheces nada de nada!…
Isto acontece porque o Pudim é um ditador e também maluco.
No século XXI só mesmo uma pessoa demente e doente faz isto.
Só tenho pena que a ucraniana não tenha armas para poder chegar mesmo ao coração da Rússia, assim levavam a guerra também aos cidadãos da Rússia.