Presidente da Ucrânia avança com números do país vizinho. Ucranianos atacam ponte (e ponto) importante para a Rússia.
O Governo da Rússia dificilmente divulga números de baixas militares desde que a guerra na Ucrânia começou.
Aliás, há informações que não são reveladas nem aos familiares dos soldados que estão a participar nesta invasão.
Volodymyr Zelenskyy avançou com números nesta terça-feira, no seu discurso diário habitual desde o início do conflito: 40 mil mortos.
“Durante quatro meses, o Estado russo não deu aos seus cidadãos qualquer informação – mesmo censurada – sobre as perdas do contingente de ocupação. Silêncio total. Nada foi publicado ou dito em numerosas entrevistas e discursos aos níveis politico e militar. Contudo, este número é já de quase 40 mil”, anunciou o presidente da Ucrânia.
No mês passado, o Governo de Kiev admitiu que já tinham morrido cerca de 10 mil soldados ucranianos nesta guerra. Em média, morriam 100 soldados ucranianos por dia.
A Gazprom volta, a partir desta quarta-feira, a reduzir o fornecimento de gás para a Europa, com apenas 20% da capacidade do gasoduto Nord Stream.
Zelenskyy criticou essa decisão e disse que os russos estão a tentar prejudicar o próximo Inverno dos outros europeus: “Ao utilizar a Gazprom, Moscovo está a fazer tudo o que pode para tornar o próximo Inverno tão duro quanto possível para os países europeus. O terror deve ter uma resposta: impor sanções”.
Entretanto a Rússia vai concretizar exercícios militares estratégicos no leste do seu país, entre 30 de Agosto e 5 de Setembro. E vão ter a participação de outros países, segundo a agência Interfax.
No terreno, novo ataque ucraniano à ponte Antonivskiy. Kirill Stremousov, responsável russo em Kherson, admitiu que a ponte foi atingida e que vai ser reparada.
Este é um local importante para os russos em Kherson, porque é uma ponte sobre o Rio Dniepre que é utilizada como principal via de abastecimento das forças russas naquela região.
Os russos bombardearam novamente Kharkiv, com dois mísseis S-300. Desta vez não haverá vítimas.
Duvido que os russos tenham perdido 40 mil soldados. Se isso tivesse acontecido eles já se teriam retirado. Cada um faz a sua propaganda.
É isso. E nós, na bancada, fazemos a nossa. Não é?…