Conflito começou com desaires para o lado russo mas agora as derrotas acumulam-se para a Ucrânia. Guerra perdida? A resposta é complexa.
A Rússia invadiu a Ucrânia, no dia 24 de Fevereiro, a pensar que iria ganhar. E ganhar facilmente e rapidamente.
Rapidamente se viu que esse não seria o desfecho. Os russos nunca conseguiram controlar a capital Kiev, não conseguiram “tombar” Volodymyr Zelenskyy e, para surpresa de muitos, os ucranianos resistiram e atingiram diversas vitórias locais.
No entanto, nas últimas semanas, a Rússia passou a controlar, no geral, as zonas leste e sul do país vizinho.
Há desespero em cidades do leste da Ucrânia e Vladimir Putin já reforçou a ordem de manter o plano, depois da conquista de Luhansk.
Donetsk será o próximo alvo, no Donbass – e especialistas sugerem que, se o Donbass passar a ser totalmente ocupado pela Rússia, o presidente Putin poderá propor cessar-fogo pouco depois.
Nesta altura, apesar das derrotas constantes e significativas para a Ucrânia, é complexo dizer que a guerra está perdida ou ganha.
A Rússia tem avançado claramente, tem conquistado diversas cidades, mas falta controlar quase 80% do território da Ucrânia – que é o segundo maior país na Europa, superado apenas precisamente pela Rússia. E a região sul (Kherson, sobretudo) poderá ser fundamental na sua estratégia.
Do lado russo, continua a repetir-se a ideia: “Estamos a avançar, a operação militar especial vai até ao fim, vamos vencer“.
Do lado ucraniano, continua a repetir-se a ideia de resistência, repetem-se também os pedidos de ajuda a outros países, mas a realidade é que há três problemas que estão a fragilizar as forças armadas ucranianas e a impedir mais ataques ao adversário, no terreno.
Os maiores problemas
O jornal Observador enumera esses três problemas principais: falta de soldados, atraso no armamento e “fadiga mediática”.
Mesmo sem números oficiais (nem de um lado, nem do outro), milhares de soldados ucranianos já terão morrido. A Rússia também apresenta problemas no seu poder militar, mas a Ucrânia tem um entrave óbvio: quem entra na guerra para substituir os soldados mortos, ou desaparecidos, tem menos ou nenhuma experiência no terreno. Há voluntários já na linha da frente do conflito.
O armamento é outra vantagem para a Rússia. Como já foi mencionado, a Ucrânia tem pedido ajuda militar diversas vezes porque tem noção de que os russos vencem no “jogo” das armas.
Depois entra também a “fadiga mediática”. Ou seja, com o passar do tempo, as notícias, os alertas sobre a guerra passaram a ser normais e a vontade de ajudar, por parte de líderes de outros países, pode estar a desaparecer. O conflito deixa de ser prioridade constante no estrangeiro. E, sem essa ajuda, a Rússia levará a melhor, quase de certeza.
Apesar deste cenário, os responsáveis militares ucranianos continuam a não revelar sinais de desânimo: “Perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra”, disse Serhiy Haidai, governador de Severodonetsk – que também passou a ser dominada pela Rússia.
Uma guerra inútil, milhares de vidas desperdiçadas, destruição e mais destruição. E já não falando do colateral, do menos importante: a subida do custo de vida em países e povos que nada têm a ver com esta porcaria. Como se não bastasse a anedótica contra-informação europeia, fingindo que os coitados dos russos não tinham armas e comiam alimentos enlatados fora de validade, que os soldados estavam desmoralizados, só faltava mesmo o assassínio de Putin para a guerra acabar e uma derrota histórica dos terroristas russos. Parece que não é bem assim, conheço os russos e sei que não existe na Europa povo mais patriótico e que acima de todas as divergências internas, quando se trata da defesa da “Grande Mãe Rússia” tudo passa para segundo plano. Conheço a história, sei como a Rússia, já então pouco soviética, se alinhou em torno de Estaline para esmagar os nazis. Essa vitória, que permitiu a continuação da liberdade e a destruição da barbárie nazi, foi paga com os cadáveres de mais de 20 milhões de russos.
Pois, tenho memória e sei que a Rússia não tinha qualquer intenção e interesse na invasão da Ucrânia, tudo poderia ter sido resolvido pacificamente se os ocidentais nisso estivessem interessados, se respeitassem a segurança das fronteiras russas, rodeados de regimes neo-fascistas, inimigos históricos e apoiados pela provocadora e agressiva NATO, uma organização que não passa de um apêndice do decadente imperialismo americano, o instrumento da humilhação e colonização europeias.
A invasão russa é justificada por um princípio fundamental: a legítima defesa das suas fronteiras, é motivo mais que suficiente e legítimo, tão legítimo como o bloqueio de Cuba, só que, como é da cultura americana, o legítimo tornou-se na opressão de décadas do povo cubano, incluindo Guantánamo que só a força bruta justifica.
Armando Santos confesse que quer ver a Russia ganhar a Guerra, a Ucrânia ser anexada e transformada numa Colónia do Imperialista Putin e os Ucranianos humilhados, inferiorizados e a viver de joelhos.
Evidentemente, que só vendo para uma lado justificar a barbara invasão; assssinios de civis em massa violaçoes de mulheers destruir hospitais e escolas meu amigo só numa mente como a sua pode justificar. Olhe porque nao imigra para a referida Russia era um favor que me fazia não ter de ler as suas opinios que me poem furioso consigo.Tenho que admiti-las com a liberdade de opinião que existe aqui e que nao existe na sua Russia. Emigre por favor eu pago.
Caro, não sou filho de pai incógnito político, não preciso de pais adotivos e muito menos se são os imperialistas e colonialistas americanos. Sou um europeu que se sente humilhado pela subserviência e cobardia europeias. As minhas ideias são claras no texto acima, são ideias,sustentadas e não o “fast food” da propaganda “amiga”. Para concluir, o seu democrático convite a que emigre, é muito próximo da ideologia neo-fascista. Contenha-se, convido-o a instruir-se para evitar ser “maçador de imitação”.
E o Afeganistão ???????? O que acontecia aos russos desertores ?????A esquerda do caviar que se julga detentora de uma superioridade Intelectual e Moral.
Armando Santos, entre o Imperialismo Americano e o Imperialismo Russo você escolheu o Imperialismo Russo. Pior, a América é uma Democracia, com Liberdades e Direitos Fundamentais garantidos, enquanto a Russia é governada por um sistema Autocrático, uma Autocracia de Oligarcas, um país onde a Comunicação Social é censurada pelo Kremlin, não podem chamar Guerra à Guerra, nem Invasão à Invasão, manifestações contra a guerra não são permitidas, e os políticos da oposição a Putin estão presos. No Imperialismo Americano, pelos menos os opositores de Biden como o troglodita do Trump tem liberdade de expressão e de ação.
Entristece apenas que no século XXI, a sociedade se comporte de forma histérica sem princípios e com modos comportamentais do sec. XII, em vez de progredir em ter avida humana como principal, continua agarrada à propriedade, valendo esta mais do que a vida. Não sou pacifista, mas muito menos belicista, É na minha humilde opinião que cada munição existente daria para alimentar alguém necessitado.
Sim concordo que é uma guerra inutil, alimentada na sombra apenas por quem vive da guerra, não se tratar de exercer direitos, trata-se manter o poder (alicerçado em premissas que já não se deviam seguir), tanto de um lado como de outro.
Desde o inicio da guerra ainda não vi ninguém falar nas pessoas, como pessoas, falam em desalojados, refugiados, distanciando que são PESSOAS. O território é mais importante que as PESSOAS, que talvez a sua maioria apenas quisesse que as deixassem em paz, independente de quem governa, mas tem de seguir o comportamento dos restantes.
PENA, que os que se dizem ser lideres, não protejam os seus povos antes de intentarem com ideias sem consequência positiva, todos tem perdido, com a exceção de quem vive e se alimenta da guerra.
Preços mais elevados, escassez de bens, tudo em nome de nada, porque não impediu, nem vai impedir a destruição massiva.
FALTA de habilidade dos ditos “lideres” mundiais em promover a concórdia e não um antagonismo que num mundo que apregoaram ser global se tem tornado bem mais pequeno.
CULPA, de todos os que fazem da vida humana um jogo.
A sua retórica pacifista tem como leitmotiv a capitulação da Ucrânia à Russia. Em nenhum momento do seu comentário você condena a Invasão Russa à Ucrânia. Para si há uma equivalência entre agressores e agredidos. O seu pacifismo é uma Hipocrisia.
Caríssimo FM
Não precisa ser agressivo, nem desagradável
Não tenho de condenar ninguém, porque não me sinto habilitado em julgar, mas uma coisa lhe garanto não sou minimamente pacifista, porque quando me apertam, sei muito bem reagir, na minha dimensão e com as armas de que disponho, mas não vou pedir aos outros que travem as minhas guerras.
E também lhe posso afirmar que não é retórica.
Posso lhe afirmar de cadeira que no final, a historia já respondeu com inúmeros e tristes exemplos. quem morre, quem perde, é esquecido, porque o tempo tudo esquece, e quem prevalece são os ditadores, os homens da guerra.
Mas tenho de concordar consigo, que nada do que aqui proferi importa.
Não interessa o lado que tome, nem a condenação rápida de quem provoca e se sente provocado, mas no Seculo XXI,, continuo a opinar que a vida humana deveria estar na frente.
Subscreveria todos os comentarios do AS (Armando Santos), nao fora o exercicio de “justificacao” da invasao. Tal como recuso esquecer os crimes do Bush, Blair, Azanar e Durao Barroso, que sao responsaveis pela morte de mais de um milhao de seres humanos no Iraque (dados de agencias independentes), com base numa cinica mentira, hoje mais do que demonstrado que foi fabricada, das famosas “armas de destruicao macica”, tambem me recuso a esquecer quem e’ Putin e os crimes de liquidacao da oposicao politica interna.
Mas AS tem toda a razao em apontar o ridiculo da manipulacao dos nossos media, bons papagaios dos media “ocidentais”. A Ucrania ia ganhar a guerra, os Russos em debandada, mas ao mesmo tempo ai jesus, precisamos de decuplicar orcamento militar, para impedir que a Russia conquiste a EUropa dos Urais ate’ Portugal, diziam. Em que ficamos? Afinal menos de “um por cento do armamento da NATO” (queixa berrada todos os dias pelo “Heroi Zelenski”, que nao lhe davam pelo menos isso), chegava para um unico pais derrotar e fazer recuar a Russia, entao podemos e’ desarmar a NATO em 99^ que ja’ chega… A demagogia trata-nos como parolos, e e’ um permanente insulto a’ inteligencia do ser Humano.
O mais cinico e’ a exigencia dos USA de julgar Putin e Russos pelo Tribunal Penal Internaconal, Tribunal Penal que contudo, os USA RECUSAM ter jurisdicao para julgar americanos…
A verdade e’ a verdade, os factos sao os factos: esta e’ uma Guerra injustficavel, e que tem como responsaveis tanto os criminosos da NATO, como o criminoso do Putin, como os criminodos nazis (nao sao neo-nazis, sao NAzis assumidos) que tomaram a golpe o Governo da Ucrania e que sao servidos pelo Zelenski, que teve o descaramento de os levar a seu lado ao Parlamento da Grecia. OS desgracados sao, em primeiro lugar, os civis russofonos que tiveram o azar de fcar noutro pais aquando da implosao da Uniao Sovietica, e consequente desenho artificial de fronteiras ter sido passado a “paises independentes”; em segundo lugar, os cidadaos Ucranianos em geral, que sao mera carne para canhao ao servico dos Nazis banderistas (Azov e Cia) que controlam Zelenski, ao servico do expansionismo agressivo da NATO, dos neo-cons que dominam os USA disfarcados de “Democratas” (O Biden foi dos que sempte votou ao lado dos neo-cons na criminosa invasao do Iraque), e ao mesmo tempo, bombardeados pelos criminoso Putin . Ou seja: uma guerra entre Oligarcas, e o povo que pague, em dinheiro e em vidas.
Nao se “salvam” povos a’ bomba.
São patéticas as justificativas da Rússia para iniciar a guerra e como alegadamente o segundo maior exército do mundo é patético a velocidade de seu progresso. Quem tem problemas é a Rússia que conseguiu o que conseguiu porque pegou de surpresa a Ucrânia, depois disso a luta foi de igual para igual, o futuro só aponta para um desgaste russo e um contra ataque Ucraniano. A Rússia tem que rezar para que outras províncias não percebam que o exército russo não tem tanto poder assim e tentem declarar autonomia.
Mas é evidente que os selvagens Russos/ Putin, o que sempre quiseram, foi anexar toda a zona mais industrializada da Ucrânia. Tudo o mais é treta. É imperativo que a UE e EUA, não permitam. Há que mostrar a esse carniceiro Putin, que a Europa e EUA não têm medo dele, e que tem de terminar a guerra, devolvendo os territórios ocupados.
Carissimo Armando Santos, hé pah!… Custa que no dia 06/11/2022 ainda haja Pessoas que não têm televisão, NET, acessos a notícias fidedignas, eu não percebo nada de Português, mas um ser que fala e escreve bem o Portugês e dorme com o Putin, só vê Putin, é obcecado pelo fundamentalismo do Putin, mais, mais, mais, para mim como atrasado mental até doi, por amor de Deus vá para lá.
Quero dizer que não há Países perfeitos, mas o que está em questão, foi invadido pelo Ucrânia, os Ucrânianos violaram, mataram, destruíram, deram cabo deste contexto relativo á vida no resto do Mundo Satânico, a unica Vítima moralmente Democrática é sua Exa. Putin, e seu Harém pessoal.
Vá para a Democracia Caro!…
Só está no Mundo Diabólico quem quer!…